Ontem, o secretário de Organização do PSE, Rodolfo Ares, veio anunciar que o “novo Governo a que Patxi López presidirá” irá pôr cobro às ajudas destinadas a subsidiar as deslocações de familiares de presos encarcerados fora de Gipuzkoa, Bizkaia e Araba.
Rodolfo Ares reagia assim à publicação, no Boletim Oficial da CAB, da atribuição das verbas previstas no Decreto 153/206 de 18 de Julho, referindo em comunicado que tomará todas as medidas possíveis para que as referidas ajudas “não entrem em vigor”. “Uma ordem pode ser anulada com outra ordem”, advertiu.
E a Etxerat respondeu-lhe que, “com ou sem ajudas testemunhais, a corrente da solidariedade não vai parar. Não vão pôr fim à nossa decisão de acarinhar os nossos familiares e amigos encarcerados”.
14 700 000 euros
A associação de familiares afirmou ainda que nem Ares nem o seu partido “podem fazer o que quer que seja perante a vontade de milhares de pessoas em Euskal Herria: levar carinho e solidariedade a todos os presos políticos bascos encarcerados”.
Num comunicado, a Etxerat, além de denunciar “com veemência” as palavras do dirigente do PSE, recorda que as ajudas de Lakua “apenas contribuem para aligeirar um pouco a enorme carga económica que a dispersão implica”, já que, como destacaram, “uma verba de 225 081 euros representa uma pequena gota de água dentro dos 14 700 000 euros de despesa que a dispersão provoca anualmente”.
Seja como for, a associação de familiares não se motra surpreendida com “a falta de ética e de vergonha do senhor Ares e do seu partido”, lembrando que “se está a falar do partido que há 20 anos esboçou a política de dispersão destinada a aniquilar os nossos familiares”, uma formação que “aplica a pena perpétua” e “olha para o lado quando confrontado com a existência de presos e presas com doenças graves e incuráveis”.
Por outro lado, o preso político de Hendaia Patxiku Guimon, detido em 1999 pela Gendarmerie, foi posto em liberdade ontem de manhã. Pelos direitos dos presos, 24 pessoas concentraram-se em Atarrabia.
Rodolfo Ares reagia assim à publicação, no Boletim Oficial da CAB, da atribuição das verbas previstas no Decreto 153/206 de 18 de Julho, referindo em comunicado que tomará todas as medidas possíveis para que as referidas ajudas “não entrem em vigor”. “Uma ordem pode ser anulada com outra ordem”, advertiu.
E a Etxerat respondeu-lhe que, “com ou sem ajudas testemunhais, a corrente da solidariedade não vai parar. Não vão pôr fim à nossa decisão de acarinhar os nossos familiares e amigos encarcerados”.
14 700 000 euros
A associação de familiares afirmou ainda que nem Ares nem o seu partido “podem fazer o que quer que seja perante a vontade de milhares de pessoas em Euskal Herria: levar carinho e solidariedade a todos os presos políticos bascos encarcerados”.
Num comunicado, a Etxerat, além de denunciar “com veemência” as palavras do dirigente do PSE, recorda que as ajudas de Lakua “apenas contribuem para aligeirar um pouco a enorme carga económica que a dispersão implica”, já que, como destacaram, “uma verba de 225 081 euros representa uma pequena gota de água dentro dos 14 700 000 euros de despesa que a dispersão provoca anualmente”.
Seja como for, a associação de familiares não se motra surpreendida com “a falta de ética e de vergonha do senhor Ares e do seu partido”, lembrando que “se está a falar do partido que há 20 anos esboçou a política de dispersão destinada a aniquilar os nossos familiares”, uma formação que “aplica a pena perpétua” e “olha para o lado quando confrontado com a existência de presos e presas com doenças graves e incuráveis”.
Por outro lado, o preso político de Hendaia Patxiku Guimon, detido em 1999 pela Gendarmerie, foi posto em liberdade ontem de manhã. Pelos direitos dos presos, 24 pessoas concentraram-se em Atarrabia.