No próximo dia 3 de Abril passam 30 anos sobre a realização das primeiras eleições para o Parlamento de Nafarroa. Por esta razão, um dia depois terá lugar um acto convocado por um grupo de pessoas no pavilhão Anaitasuna, em Iruñea [Pamplona], que conta com o apoio de trinta nomes conhecidos em diversos âmbitos da sociedade. Este acto pretende ser um primeiro passo para unir esforços em direcção a uma mudança real em Nafarroa.
Há pouco mais de um mês foi apresentado publicamente o manifesto «Iragana gaindituz, Nafarroan aldaketa eraiki. Tenemos derecho a decidir nuestro futuro», e aqueles que o promoveram têm andado desde então a fomentar debates em diversas localidades de Nafarroa. Nos próximos dias, esse manifesto vai ser divulgado por todas as aldeias e cidades do herrialde, de maneira a chegar a todas as casas.
Durante este tempo também se obtiveram apoios para o referido manifesto, e ontem foram dados a conhecer os nomes de trinta pessoas que, de uma forma simbólica, aludem aos trinta anos que passaram desde que tiveram lugar aquelas primeiras eleições para o Parlamento navarro.
São trinta pessoas que, ao longo deste tempo, se constituíram como referências em diversas áreas da sociedade, seja na cultura, no sindicalismo ou no euskara, seja na educação, no movimento juvenil ou no feminismo.
Entre elas, figuram Ainara Armendariz, Bittor Elizagoien, Expe Iriarte, Fermin Valencia, Floren Aoiz, Gloria Rekarte, Igor Arroio, Jesús Casajús, Jose Manuel Aleman, Josemari Esparza, Kalen Astiz, Mari Cruz Landa, Patxi Erdozain, Pello Iraizoz, Santi Lorente, Xanti Kiroga, Sotero Etxandi e Xabier Vélez.
Quase todos participaram ontem numa conferência de imprensa em que o jornalista do GARA Martxelo Díaz e a educadora Garbiñe Bueno explicaram os objectivos da iniciativa. “Continuaremos a trabalhar face às injustiças do poder para conseguir –
disseram – o que esse poder nega a Navarra: que a sociedade tenha direito a decidir o seu futuro livremente e em condições de igualdade, e que se reconheça a identidade de Euskal Herria”.
Em nome de todos os subscritores do manifesto, referiram que “chegou o momento de nós, que somos a favor de uma mudança real em Navarra, trabalharmos em conjunto para que avancemos juntos e demonstremos que uma outra Navarra é possível e necessária”.
“Fazemos um apelo às pessoas que assumem o respeito pelos direitos fundamentais, com base em convicções democráticas, para que se construa um futuro em que todas as ideias e todos os projectos possam ser defendidos e materializados. Fazemos um apelo às pessoas que estão a favor da independência de Euskal Herria – acrescentaram – para que trabalhemos conjuntamente pela construção nacional e pelos direitos de nosso povo”.
Há pouco mais de um mês foi apresentado publicamente o manifesto «Iragana gaindituz, Nafarroan aldaketa eraiki. Tenemos derecho a decidir nuestro futuro», e aqueles que o promoveram têm andado desde então a fomentar debates em diversas localidades de Nafarroa. Nos próximos dias, esse manifesto vai ser divulgado por todas as aldeias e cidades do herrialde, de maneira a chegar a todas as casas.
Durante este tempo também se obtiveram apoios para o referido manifesto, e ontem foram dados a conhecer os nomes de trinta pessoas que, de uma forma simbólica, aludem aos trinta anos que passaram desde que tiveram lugar aquelas primeiras eleições para o Parlamento navarro.
São trinta pessoas que, ao longo deste tempo, se constituíram como referências em diversas áreas da sociedade, seja na cultura, no sindicalismo ou no euskara, seja na educação, no movimento juvenil ou no feminismo.
Entre elas, figuram Ainara Armendariz, Bittor Elizagoien, Expe Iriarte, Fermin Valencia, Floren Aoiz, Gloria Rekarte, Igor Arroio, Jesús Casajús, Jose Manuel Aleman, Josemari Esparza, Kalen Astiz, Mari Cruz Landa, Patxi Erdozain, Pello Iraizoz, Santi Lorente, Xanti Kiroga, Sotero Etxandi e Xabier Vélez.
Quase todos participaram ontem numa conferência de imprensa em que o jornalista do GARA Martxelo Díaz e a educadora Garbiñe Bueno explicaram os objectivos da iniciativa. “Continuaremos a trabalhar face às injustiças do poder para conseguir –
disseram – o que esse poder nega a Navarra: que a sociedade tenha direito a decidir o seu futuro livremente e em condições de igualdade, e que se reconheça a identidade de Euskal Herria”.
Em nome de todos os subscritores do manifesto, referiram que “chegou o momento de nós, que somos a favor de uma mudança real em Navarra, trabalharmos em conjunto para que avancemos juntos e demonstremos que uma outra Navarra é possível e necessária”.
“Fazemos um apelo às pessoas que assumem o respeito pelos direitos fundamentais, com base em convicções democráticas, para que se construa um futuro em que todas as ideias e todos os projectos possam ser defendidos e materializados. Fazemos um apelo às pessoas que estão a favor da independência de Euskal Herria – acrescentaram – para que trabalhemos conjuntamente pela construção nacional e pelos direitos de nosso povo”.
«Ponto de referência»
Face ao “asfixiante domínio de Espanha”, os subscritores do manifesto consideram que chegou o momento de “estabelecer um ponto de referência na história de Navarra que, superando o passado obscuro imposto pelos senhores do poder, nos permita construir o futuro livremente”.
Para começar a “situar esse ponto de referência”, convocaram o acto que decorrerá no dia 4 de Abril às 17h30 no Anaitasuna, com a vontade de que seja “um primeiro passo para construir a Euskal Herria do futuro”.
Iñaki VIGOR
Fonte: Gara