sábado, 28 de março de 2009

Em Azpeitia, plenário municipal contra a expulsão de Etxeberria

A Câmara azpeitiarra aprovou na quinta-feira uma moção em que denuncia a possível expulsão do seu conterrâneo Xabier Etxeberria, preso em Muret e em greve de fome há 26 dias.

O Município de Azpeitia aprovou na quinta-feira uma moção em que patenteia a sua preocupação face à situação que vive o preso político Xabier Etxeberria, que se encontra em greve de fome, e compromete-se a enviar uma carta a exigir que o preso azpeitiarra não seja expulso do Estado francês tanto ao Governo francês como ao seu consulado em Bilbau.
Na moção aprovada com o apoio dos edis da esquerda abertzale, do EA e do Aralar, insiste-se no risco de tortura que Etxeberria corre no caso de ser expulso e passar para as mãos da Polícia espanhola.
A Câmara azpeitiarra exige que, uma vez cumprida a pena, se respeite o direito que Xabier Etxeberria tem a viver em liberdade em Euskal Herria. “Com todos os seus direitos e sem o risco de ser torturado”, defendem, ao mesmo tempo que se comprometem a prestar assistência aos familiares do preso político.

Negativa do PNV
Cerca de 50 azpeitiarras aproximaram-se da Sala dos Plenários, e mau ambiente tornou-se manifesto quando o PNV deu a sua negativa à moção. Aquele que se converteu em primeiro edil, Julian Eizmendi, na sequência da moção de censura contra Iñaki Errazkin, mostrou-se favorável à detenção de Etxeberria, caso tivesse algo a resolver com a Audiência Nazional espanhola. Para além disso, manifestou as suas dúvidas relativamente à “veracidade das denúncias de tortura”, o que deixou a assistência bastante irritada.

Fonte: Gara

Já ontem, cerca de 350 pessoas participaram numa marcha, que percorreu as ruas de Azpeitia a partir das 19h30, exigindo o direito de ‘Txapi’ a viver livre e na posse de todos os seus direitos em Euskal Herria.
Em Arrasate, onde há duas semanas a Ertzaintza retirou da via pública as fotografias dos presos políticos da localidade, 250 pessoas participaram numa concentração em defesa dos presos políticos.

Última sexta-feira do mês
Como acontece na última sexta-feira de cada mês, milhares de pessoas participaram nas mobilizações em defesa dos direitos dos presos políticos bascos.

Assim, 25 juntaram-se em Berriz, 23 em Uharte, 130 em Ondarroa, 60 em Zumaia, 40 em Oñati, 30 em Ataun, 34 em Urduña, 20 em Elgeta, 90 em Tolosa, 15 em Alegia, 92 em Zornotza – Juan Jose Legorburu está há 23 anos na prisão e Joseba Etxezarreta há 11, e foi-lhes prestada uma singela homenagem –, 11 em Sondika, 50 em Sestao, 85 em Irun, 42 em Orio, 449 em Iruñea, 250 em Urruña – onde decorreu a cerimónia de ongietorri a Patxiko Guimon –, 68 em Laudio, 120 em frente à Sabin Etxea, em Bilbau, outros 200 em Bilbau, 85 em Lekeitio, 47 em Lizarra, 20 em Ikaztegieta, 35 em Arratia, 30 em Antzuola, 55 em Mutriku, 30 em Ermua, 22 em Mundaka, 25 em Irurtzun, 49 em Abadiño, 65 em Lazkao, 21 em Legorreta, 15 em Plentzia, 17 em Aramaio, 132 em Durango, 47 em Deba, 32 em Agoitze, 45 em Arbizu, 41 em Lizartza, 82 em Azkoitia, 250 em Orereta, 57 em Tafalla, 45 em Lezo, 225 em Hernani, 24 em Anoeta, 20 em Amezketa, 21 em Munitibar, 30 em Bakio, 16 em Astigarraga, 36 em Iurreta, 40 em Elgoibar, 8 em Lemoiz, 62 em Altsasu, 84 em Aulesti, 8 em Gatika, 70 em Barakaldo, 42 em Ugao, 25 em Ortuella, 52 em Lesaka, 60 em Villabona e Beasain, 96 em Usurbil, 58 em Larrabetzu, 200 em Algorta – Xabier Galdeano foi homenageado –, 23 em Zaratamo, 34 em Arrigorriaga, 40 em Amurrio, 35 em Sopela, 25 em Zaldibar, 28 em Urnieta, 63 em Bergara, 53 em Etxarri-Aranatz, 43 em Berango, 100 em Lasarte, 446 em Gasteiz, 50 em Erromo, 65 em Otxandio, 15 em Bera, 12 em Zuia, 20 em Eltziego, 33 em Baztan, 35 em Busturia e 35 em Olazti.

Fonte: Gara
Jaio behin, amets sarri, borrokan beti, hil inoiz ez. / Nasceu uma só vez, sonhou muitas vezes, lutou sempre, jamais morreu.