quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Colóquio sobre as línguas regionais ou minoritárias na Fac de Baiona


O Centre de Documentation et de Recherches Européennes (CDRE) daUPPA [Université de Pau et des Pays de l'Adour] organiza um colóquio internacional intitulado «De la charte européenne des langues régionales ou minoritaires à la révision constitutionnelle de 2008: influences ou convergences?», a decorrer entre os dias 23 e 25 no anfiteatro 400 da UFR pluridisciplinar de Baiona.

Na quinta-feira, entre as 17h e as 20h, haverá uma mesa-redonda sobre «La situation de l'Euskara en France», que conta com a presença de representantes do Euskararen Erakunde Publikoa/Office public de la langue basque, da AEK, Seaska, IKER, Euskal Konfederazioa e do Behatokia. Na sexta-feira de manhã, das 9h30 às 12h, uma outra mesa-redonda, sobre o tema «Une nouvelle étape pour la démocratie française?», contará com a presença de diversos deputados, autarcas e promotores de línguas regionais no Estado francês.

O colóquio procura «situar a problemática do lugar das línguas regionais e minoritárias em França, graças ao apoio de especialistas eminentes na matéria e à luz de experiências estrangeiras».

«Quinze anos depois da assinatura da Carta europeia das línguas regionais ou minoritárias, pareceu-nos importante refazer o processo que conduziu, actualmente, a uma revisão constitucional que torna as línguas regionais, a partir de agora e através do novo artigo 75-1, um elemento de pleno direito do património da França. Esta revisão relança com efeito o tema do lugar das línguas regionais ou minoritárias no nosso país, sobretudo à luz da não-ratificação da Carta europeia.»

A Euskal Konfederazioa, que não desarma, pretende que este projecto de lei sobre as línguas regionais ou territoriais seja apresentado no Parlamento de Paris, e apela a uma concentração em Baiona, no dia 24 de Outubro.

Notícia completa: lejournalduPaysBasque - EHko Kazeta
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A ver se um dia destes o euskara atinge a oficialidade em todo o território basco, com menos tanga e mais passos concretos. Para isso há que lutar também do lado de cá do Bidasoa, nomeadamente em Nafarroa Garaia, onde continua vigente uma lei castradora.

Euskararik gabe Euskal Herririk ez!