
A organização afirmou que esta "guerra suja" é "concebida no gabinete" do ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, com o propósito de "alcançar informação política e fazer alastrar o medo". Assim, destacou que o desaparecimento de Jon Anza, que está em parte incerta há cinco meses, é "a consequência mais dura dessa guerra suja".
Depois de cinco meses em que não houve notícias nem qualquer rasto de Jon, "são poucas as esperanças de o encontrar com vida", e pediu "aos partidos políticos e às instituições que mantêm o silêncio sobre este desaparecimento que assumam uma posição clara".
"Consideramos necessário continuar com a pressão social e as mobilizações para fazer frente à guerra suja e acabar de uma vez por todas com este tipo de acontecimentos. Será imprescindível fazer pressão na rua para esclarecer o desaparecimento de Jon, tanto sobre as autoridades espanholas e francesas, como sobre os partidos políticos e agentes de Euskal Herria."
Fonte: lahaine.org
Ver também: «Anza, uma certeza terrível e um propósito latente», de Iñaki ALTUNA, em Gara
"Amanhã passam cinco meses desde o desaparecimento do refugiado e ex-preso Jon Anza. Quem hoje fala nestas páginas conheceu em primeira mão estes últimos trinta anos de conflito político e sofrimento. Gabi Mouesca e Xabier Miguel Ezkerra não têm dúvidas em apontar os estados como responsáveis pelo desaparecimento, mas consideram que essas receitas antigas voltarão a fracassar. Afirmam que para tal é preciso não cair na 'resignação'."