Os julgamentos contra a Iruñerria Piztera Goaz regressam à agenda política a partir de 17 de Setembro, altura em que 12 pessoas serão julgadas pela acção de protesto que decorreu na Encosta do Labrit (em Iruñea), em 2007. Estas pessoas enfrentam uma pena que pode chegar aos dois anos e meio de prisão por se terem prendido a um bidão de cimento e por se terem sentado na via pública, protesto a que a Polícia Nacional pôs fim de maneira bastante violenta. Esta acção de protesto tinha como objectivo denunciar a repressão contra o movimento pró-autogestão e popular.
Censura a Barcina
Por fim e tal como se previa, Barcina saiu sã e salva da censura que o NaBai e o PSN tinham promovido anteriormente de mútuo acordo. Estes dois partidos decidiram que, se a autarca da UPN não destituísse o chefe da Polícia Simón Santamaría, como lhe solicitaram em diversas ocasiões no plenário municipal, seria censurada pela oposição, passo prévio a uma moção de censura. Quanto à Esquerda Abertzale, os seus eleitos em Iruñea [Pamplona] já tinham manifestado a sua desconfiança em relação às verdadeiras intenções do PSN, que, como era de prever, deixou tudo sem efeito, justificando a sua atitude na aceitação, por parte da UPN, da negociação do modelo policial com base numa proposta avançada pelos socialistas.
Fonte: apurtu.org