A plataforma popular Lau Haizetara Gogoan deu na segunda-feira uma conferência de imprensa em que recordou a gesta empreendida por diversos voluntários bascos entre 4 de Outubro de 1936 e 24 de Abril de 1937, resistindo às tropas franquistas em Intxorta e impedindo assim o avanço dos insurgentes até à tomada de Bilbau.
Se exaltaram o trabalho de quem defendeu as liberdades republicanas, criticaram o facto de nestes 30 anos nenhum partido que fez parte de algum governo ter dado passos para os ressarcir, ou para realizar um censo sobre os mortos, exilados ou perseguidos. E, embora tenham passado 73 anos, a Lau Haizetara Gogoan manifestou o seu compromisso na «defesa dos direitos civis e políticos das actuais e futuras gerações de Euskal Herria», além de reclamar que «se investigue a verdade, se faça justiça e se implementem medidas reparadoras».
Num contexto em que as ameaças fascistas voltaram a aflorar, é de realçar a cerimónia que terá lugar no monte Intxorta este domingo, 4 de Outubro.
Fonte: Gara
Obras
Los crímenes de Franco en Euskal Herria, 1936-1940 (Txalaparta), de Iñaki Egaña (apresentação no vídeo).
O historiador donostiarra fala sobre a sua obra recente Los crímenes de Franco en Euskal Herria, 1936-1940.