Aintzane Orkolaga, em risco de ser expulsa, há seis dias em greve de fome
No dia 27 de Setembro, a presa política basca Aintzane Orkolaga termina a pena a que foi condenada no Estado francês. Correndo o risco de ser expulsa para o Estado espanhol e, assim, de ser torturada, Aintzane iniciou uma greve de fome no dia 10, com a qual pretende denunciar precisamente esse risco. No entanto, ainda não obteve qualquer resposta por parte do Estado francês. Aintzane pretende, para além disso, reivindicar o direito a viver em liberdade em Euskal Herria.
Encontra-se actualmente na prisão de Bapaume e, desde que iniciou a greve de fome, já perdeu três quilos e meio.
[Em seguida, o MpA faz uma declaração de protesto contra a expulsão e manifesta a sua solidariedade a Aintzane Orkolaga.]
Fonte: askatu.org
Em Elorrio, respondem amordaçados e com uma faixa branca ao veto de Madrid
Depois de a Audiência Nacional espanhola ter proibido a concentração solidária com os presos políticos bascos que se ia realizar no domingo em Elorrio, os habitantes do município biscainho optaram por se juntar com uma faixa branca e amordaçados, como resposta à proibição.
O Município de Elorrio recebeu na semana passada um texto em que se decretava a proibição da concentração e no qual se fazia referência à "ilegalidade" de outros actos, ocorridos no fim-de-semana anterior, embora neles se tenham juntado centenas de pessoas e tenham decorrido sem qualquer problema.
Na segunda-feira, em defesa dos direitos dos presos políticos bascos 45 pessoas concentraram-se em Iurreta, 11 em Euba, 22 em Zaldibar, 80 em Ondarroa, 20 em Zaldibia, 30 em Ataun, 90 em Santurtzi, 45 em Laudio, 15 em Añorga, 21 em Altza, 25 no bairro bilbaíno de Zorroza e 18 no de Otxarkoaga. Por outro lado, na sexta-feira, a Ertzaintza identificou 4 pessoas em Beasain por colocarem uma faixa pró-presos.
No sábado de manhã, dezenas de pessoas estiveram presentes no bairro bilbaíno de Uribarri para participar num acto em memória de Jon Lopategi, Pantu, morto pelo BVE há 30 anos, e de Tomás Pérez Revilla, morto pelos GAL há 25 anos. A Ertzaintza invadiu a praça e também impediu que levasse a cabo uma kalejira alternativa. No entanto, na parte da tarde, mais de trinta pessoas realizaram um pequeno acto evocativo e uma oferenda floral.
Fonte: Gara
Centenas de pessoas pedem que deixem Lekeitio em paz
A marcha de domingo passado foi a mais participada de que há memória em muito tempo nesta localidade biscainha. Mais de 800 pessoas denunciaram a actuação da Polícia [tão pouco] autonómica no dia grande das festas, sublinhando o facto de a Guarda Civil ter feito exactamente a mesma coisa há três décadas.
Fonte: askatu.org
Apoio aos representantes da Marruma que iam prestar declarações à AN
Familiares de presos políticos de Gros e moradores deste bairro donostiarra denunciaram o «ataque traiçoeiro» sofrido pela sociedade Marruma, apoiando as duas pessoas que tinham de comparecer hoje no tribunal de excepção por «manterem as fotos dos presos» do bairro no estabelecimento, que já foram retiradas, e serem acusados de «enaltecimento do terrorismo». Garantiram que não irão parar a sua denúncia e, com esse propósito, convocaram uma marcha para o próximo dia 7 de Outubro.
Já hoje: A Audiência Nacional espanhola não tomou medidas contra a sociedade Marruma
Ali, foram prestar declarações dois cidadãos, contra os quais não foram tomadas quaisquer medidas. No entanto, ambos continuam a ser acusados.
Entretanto, na capital biscainha o PP e o PSE uniram-se para pedir sanções contra as txosnas que tenham exibido cartazes ou faixas a favor dos perseguidos políticos bascos na Aste Nagusia deste ano. Ambas as formações políticas irão exigir, através de moções que apresentarão na semana que vem, que se aplique a Ordenança das Festas, subscrita em 2004, e que na próxima Aste Nagusia não se concedam licenças às comparsas que tenham mostrado fotos de presos na edição festiva anterior. [Síndroma de Basauri, tão surreal quanto fatxa.]
Na sequência, e a propósito de 'surreal' e 'fatxa', veja-se ainda: «O Governo de Sanz envia para Madrid o caso do foguete de Berriozar» [in nomine patris et coetera]
Fontes: Gara e askatu.org
No dia 27 de Setembro, a presa política basca Aintzane Orkolaga termina a pena a que foi condenada no Estado francês. Correndo o risco de ser expulsa para o Estado espanhol e, assim, de ser torturada, Aintzane iniciou uma greve de fome no dia 10, com a qual pretende denunciar precisamente esse risco. No entanto, ainda não obteve qualquer resposta por parte do Estado francês. Aintzane pretende, para além disso, reivindicar o direito a viver em liberdade em Euskal Herria.
Encontra-se actualmente na prisão de Bapaume e, desde que iniciou a greve de fome, já perdeu três quilos e meio.
[Em seguida, o MpA faz uma declaração de protesto contra a expulsão e manifesta a sua solidariedade a Aintzane Orkolaga.]
Fonte: askatu.org
Em Elorrio, respondem amordaçados e com uma faixa branca ao veto de Madrid
Depois de a Audiência Nacional espanhola ter proibido a concentração solidária com os presos políticos bascos que se ia realizar no domingo em Elorrio, os habitantes do município biscainho optaram por se juntar com uma faixa branca e amordaçados, como resposta à proibição.
O Município de Elorrio recebeu na semana passada um texto em que se decretava a proibição da concentração e no qual se fazia referência à "ilegalidade" de outros actos, ocorridos no fim-de-semana anterior, embora neles se tenham juntado centenas de pessoas e tenham decorrido sem qualquer problema.
Na segunda-feira, em defesa dos direitos dos presos políticos bascos 45 pessoas concentraram-se em Iurreta, 11 em Euba, 22 em Zaldibar, 80 em Ondarroa, 20 em Zaldibia, 30 em Ataun, 90 em Santurtzi, 45 em Laudio, 15 em Añorga, 21 em Altza, 25 no bairro bilbaíno de Zorroza e 18 no de Otxarkoaga. Por outro lado, na sexta-feira, a Ertzaintza identificou 4 pessoas em Beasain por colocarem uma faixa pró-presos.
No sábado de manhã, dezenas de pessoas estiveram presentes no bairro bilbaíno de Uribarri para participar num acto em memória de Jon Lopategi, Pantu, morto pelo BVE há 30 anos, e de Tomás Pérez Revilla, morto pelos GAL há 25 anos. A Ertzaintza invadiu a praça e também impediu que levasse a cabo uma kalejira alternativa. No entanto, na parte da tarde, mais de trinta pessoas realizaram um pequeno acto evocativo e uma oferenda floral.
Fonte: Gara
Centenas de pessoas pedem que deixem Lekeitio em paz
A marcha de domingo passado foi a mais participada de que há memória em muito tempo nesta localidade biscainha. Mais de 800 pessoas denunciaram a actuação da Polícia [tão pouco] autonómica no dia grande das festas, sublinhando o facto de a Guarda Civil ter feito exactamente a mesma coisa há três décadas.
Fonte: askatu.org
Apoio aos representantes da Marruma que iam prestar declarações à AN
Familiares de presos políticos de Gros e moradores deste bairro donostiarra denunciaram o «ataque traiçoeiro» sofrido pela sociedade Marruma, apoiando as duas pessoas que tinham de comparecer hoje no tribunal de excepção por «manterem as fotos dos presos» do bairro no estabelecimento, que já foram retiradas, e serem acusados de «enaltecimento do terrorismo». Garantiram que não irão parar a sua denúncia e, com esse propósito, convocaram uma marcha para o próximo dia 7 de Outubro.
Já hoje: A Audiência Nacional espanhola não tomou medidas contra a sociedade Marruma
Ali, foram prestar declarações dois cidadãos, contra os quais não foram tomadas quaisquer medidas. No entanto, ambos continuam a ser acusados.
Entretanto, na capital biscainha o PP e o PSE uniram-se para pedir sanções contra as txosnas que tenham exibido cartazes ou faixas a favor dos perseguidos políticos bascos na Aste Nagusia deste ano. Ambas as formações políticas irão exigir, através de moções que apresentarão na semana que vem, que se aplique a Ordenança das Festas, subscrita em 2004, e que na próxima Aste Nagusia não se concedam licenças às comparsas que tenham mostrado fotos de presos na edição festiva anterior. [Síndroma de Basauri, tão surreal quanto fatxa.]
Na sequência, e a propósito de 'surreal' e 'fatxa', veja-se ainda: «O Governo de Sanz envia para Madrid o caso do foguete de Berriozar» [in nomine patris et coetera]
Fontes: Gara e askatu.org