O bispo de Donostia, Juan María Uriarte, afirmou ontem na tradicional homilia da Virgem de Arantzazu, padroeira de Gipuzkoa, que «nem sequer para cortar o mal abominável do terrorismo seria permitida, em nenhum caso, a aplicação da tortura».
Na presença de representantes institucionais como o deputado geral do herrialde, Markel Olano, e da conselheira da Justiça de Lakua, Idoia Mendia, Uriarte aludiu ainda de forma indirecta aos acontecimentos deste Verão. Afirmou que, «quando os conflitos na rua parecem ter recrudescido, torna-se necessária uma atitude de firme e veemente repúdio por esta onda destrutiva e solicitar aos poderes públicos uma resposta adequada e comedida, sempre respeitadora de todos os direitos humanos». Insistiu na ideia de que os conflitos se resolvem através da palavra. «O diálogo é o caminho inquestionável para a paz», afirmou.
Fonte: Gara
Nota: imagine-se o quão inquestionável seria esse caminho se o trio Rubas-Fatxi-Rudolf desse ouvidos às sugestões deste senhor de Donostia - a estas e a outras que também são do conhecimento público. Para variar, davam descanso a cacetetes, balas de borracha e gás lacrimogéneo.