Os desejos expressos por Rodolfo Ares não caíram em saco roto e o Município de Basauri, liderado pelo PSE, não demorou a modificar o sistema de atribuição de licenças às txosnas [barracas das festas] para integrar um apartado em que se exige que se comprometam por escrito a não colocar imagens de perseguidos políticos. Caso contrário, ameaça-se com o encerramento dos espaços e com sanções administrativas e judiciais. [Orduan, faxismoaz mintza gaitezen / Então, falemos de fascismo.]
As cuadrillas organizadoras das festas, bem como os colectivos populares que pretendam contar com uma txosna nas festas de Basauri (Bizkaia), deverão assumir por escrito que não exibirão no estabelecimento nenhuma fotografia de presos políticos bascos, bem como qualquer referência a organizações ilegalizadas pelos tribunais espanhóis. Caso não se cumpram estes requisitos, o Município ameaça encerrar e sancionar as txosnas.
Com este novo apartado no sistema de concessão de licenças, a Câmara de Basauri, dirigida pelo PSE, é a primeira a secundar as pretensões do conselheiro do Interior de Lakua, Rodolfo Ares. É que, num apelo sem precedentes, pediu aos municípios que impeçam a abertura das txosnas que apresentem imagens de perseguidos políticos, e à sociedade que promova um boicote activo contra os estabelecimentos que as exibam. [Ao melhor estilo nazi.]
Esta menção específica à simbologia que as txosnas exibem vai integrar-se nas exigências que conduzirão às autorizações de abertura, onde até agora se incluíam questões como os horários de encerramento, o volume do ruído permitido ou as normas para a manipulação de alimentos. No entanto, membros da Comissão de Festas de Basauri disseram ao Gara que os procedimentos para a abertura das txosnas foram realizados já em Julho - como vem acontecendo há vários anos, insistiram -, sem que ninguém os tivesse informado sobre este novo requisito. Assim, criticaram o facto de os afectados, sem terem obtido qualquer resposta por parte do Município aos pedidos realizados, terem ficado a saber desta obrigação através dos meios de comunicação.
Tanto o EB como o Aralar manifestaram a sua oposição a este novo requerimento impulsionado pela autarca de Basauri, Loly De Juan. Enquanto a formação de Patxi Zabaleta pedia a Ares que especificasse em que lei se baseia para ordenar a retirada das fotos de presos, o EB criticou a atitude «impositiva» da autarca Loly e exigiu que sejam debatidas em sessão plenária as autorizações das txosnas.
Neste contexto, o ex-secretário geral do sindicato LAB, Rafa Diez, acusou o conselheiro Ares de dar mais um apertão «à massiva e arbitrária violação de direitos democráticos».
Notícia completa: Gara
Já hoje, Ares, que compareceu na Comissão de Interior do Parlamento de Gasteiz, afirmou que as cargas da Ertzaintza encontram justificação na "força ética". Lemos a notícia inteira e não encontrámos uma alusão a qualquer justificação legal. Encontrámos, isso sim, a habitual simplificação da realidade dos que alimentam a guerra. Afirmou: "Não nos enredemos em questões legais".
Asto alena! Que grande burro!
As cuadrillas organizadoras das festas, bem como os colectivos populares que pretendam contar com uma txosna nas festas de Basauri (Bizkaia), deverão assumir por escrito que não exibirão no estabelecimento nenhuma fotografia de presos políticos bascos, bem como qualquer referência a organizações ilegalizadas pelos tribunais espanhóis. Caso não se cumpram estes requisitos, o Município ameaça encerrar e sancionar as txosnas.
Com este novo apartado no sistema de concessão de licenças, a Câmara de Basauri, dirigida pelo PSE, é a primeira a secundar as pretensões do conselheiro do Interior de Lakua, Rodolfo Ares. É que, num apelo sem precedentes, pediu aos municípios que impeçam a abertura das txosnas que apresentem imagens de perseguidos políticos, e à sociedade que promova um boicote activo contra os estabelecimentos que as exibam. [Ao melhor estilo nazi.]
Esta menção específica à simbologia que as txosnas exibem vai integrar-se nas exigências que conduzirão às autorizações de abertura, onde até agora se incluíam questões como os horários de encerramento, o volume do ruído permitido ou as normas para a manipulação de alimentos. No entanto, membros da Comissão de Festas de Basauri disseram ao Gara que os procedimentos para a abertura das txosnas foram realizados já em Julho - como vem acontecendo há vários anos, insistiram -, sem que ninguém os tivesse informado sobre este novo requisito. Assim, criticaram o facto de os afectados, sem terem obtido qualquer resposta por parte do Município aos pedidos realizados, terem ficado a saber desta obrigação através dos meios de comunicação.
Tanto o EB como o Aralar manifestaram a sua oposição a este novo requerimento impulsionado pela autarca de Basauri, Loly De Juan. Enquanto a formação de Patxi Zabaleta pedia a Ares que especificasse em que lei se baseia para ordenar a retirada das fotos de presos, o EB criticou a atitude «impositiva» da autarca Loly e exigiu que sejam debatidas em sessão plenária as autorizações das txosnas.
Neste contexto, o ex-secretário geral do sindicato LAB, Rafa Diez, acusou o conselheiro Ares de dar mais um apertão «à massiva e arbitrária violação de direitos democráticos».
Notícia completa: Gara
Já hoje, Ares, que compareceu na Comissão de Interior do Parlamento de Gasteiz, afirmou que as cargas da Ertzaintza encontram justificação na "força ética". Lemos a notícia inteira e não encontrámos uma alusão a qualquer justificação legal. Encontrámos, isso sim, a habitual simplificação da realidade dos que alimentam a guerra. Afirmou: "Não nos enredemos em questões legais".
Asto alena! Que grande burro!
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