Na sexta-feira, a Batera entregou na Subprefeitura de Baiona 32 000 assinaturas de cidadãos de Ipar Euskal Herria [País Basco Norte] que exigem ao Estado ser consultados sobre a criação de um Departamento Basco. A Batera considera que este momento, em que se discute a reforma das instituições, é «propício para abrir o debate» sobre o reconhecimento dos três territórios. Se não obtiver resposta, organizará as suas próprias consultas.
Cerca de quarenta pessoas pertencentes à plataforma Batera, entre elas um bom número de eleitos e autarcas, entregaram na sexta-feira na Subprefeitura de Baiona as 32 000 assinaturas que recolheram entre os cidadãos de Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa para solicitar que sejam consultados sobre a criação de um Departamento Basco específico.
As dezasseis caixas que continham as folhas oficiais com as assinaturas foram levadas por pessoas eleitas nos respectivos cantões, mas tiveram que esperar numa esquina do edifício até que a delegação que tinha sido recebida pelo director-geral da Subprefeitura desse ordens para as receber, uma vez que os vereadores e presidentes de Câmaras viram impedido o acesso ao interior do edifício da delegação estatal.
Este foi um dos aspectos criticados com veemência tanto pelos que ficaram do lado de fora como pelos seus representantes, logo após o encontro com o director da Subprefeitura. «Representamos centenas de cidadãos que votaram em nós e nem sequer nos deixam entrar no pátio público da Subprefeitura», sublinharam, irritados.
Outros foram consultados
Na mensagem que enviaram ao presidente Nicolas Sarkozy através do funcionário estatal e da missiva que entregaram, insistiram no facto de «outros territórios do Estado terem tido a oportunidade de ser consultados, inclusive num contexto de violência».
[...]
Depois de quase quatro anos de campanha, precedida de uma manifestação de apoio à consulta por parte de 64% dos autarcas de Ipar Euskal Herria, Daniel Olzomendi, autarca de Izura, qualificou a entrega das assinaturas como «histórica», ainda que tenha considerado «inaceitável» a falta de resposta, pois «o primeiro passo numa democracia é ouvir os cidadãos».
[Na sequência:]
«Momento propício» e «Se não obtiverem "resposta formal", organizarão as suas próprias consultas»
Arantxa MANTEROLA
Notícia completa: Gara
Cerca de quarenta pessoas pertencentes à plataforma Batera, entre elas um bom número de eleitos e autarcas, entregaram na sexta-feira na Subprefeitura de Baiona as 32 000 assinaturas que recolheram entre os cidadãos de Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa para solicitar que sejam consultados sobre a criação de um Departamento Basco específico.
As dezasseis caixas que continham as folhas oficiais com as assinaturas foram levadas por pessoas eleitas nos respectivos cantões, mas tiveram que esperar numa esquina do edifício até que a delegação que tinha sido recebida pelo director-geral da Subprefeitura desse ordens para as receber, uma vez que os vereadores e presidentes de Câmaras viram impedido o acesso ao interior do edifício da delegação estatal.
Este foi um dos aspectos criticados com veemência tanto pelos que ficaram do lado de fora como pelos seus representantes, logo após o encontro com o director da Subprefeitura. «Representamos centenas de cidadãos que votaram em nós e nem sequer nos deixam entrar no pátio público da Subprefeitura», sublinharam, irritados.
Outros foram consultados
Na mensagem que enviaram ao presidente Nicolas Sarkozy através do funcionário estatal e da missiva que entregaram, insistiram no facto de «outros territórios do Estado terem tido a oportunidade de ser consultados, inclusive num contexto de violência».
[...]
Depois de quase quatro anos de campanha, precedida de uma manifestação de apoio à consulta por parte de 64% dos autarcas de Ipar Euskal Herria, Daniel Olzomendi, autarca de Izura, qualificou a entrega das assinaturas como «histórica», ainda que tenha considerado «inaceitável» a falta de resposta, pois «o primeiro passo numa democracia é ouvir os cidadãos».
[Na sequência:]
«Momento propício» e «Se não obtiverem "resposta formal", organizarão as suas próprias consultas»
Arantxa MANTEROLA
Notícia completa: Gara