O Movimento pró-Amnistia afirmou que, com as últimas operações contra dirigentes políticos abertzales e membros da organização anti-repressiva, o Estado espanhol demonstrou que procura "impossibilitar a mudança política e democrática" e a tentativa de solucionar o conflito.
Familiares das treze pessoas que foram encarceradas na semana passada na sequência das duas operações levadas a cabo contra a esquerda abertzale e o Movimento pró-Amnistia estiveram ontem presentes em Hernani. Ali estiveram também Txelui Moreno e Amaia Esnal, a quem o juiz Baltasar impôs o pagamento de uma fiança de 10 000 euros para não irem parar à prisão, tal como a Mañel Serra.
Todos eles fizeram questão de enviar "um sentido abraço" às treze pessoas que foram encarceradas. Jon Garate, em nome do Movimento pró-Amnistia, afirmou que as duas operações "vêm corroborar a ideia de que o Estado se move dentro de uma estratégia repressiva bem definida", cujo objectivo é "impossibilitar uma mudança política e democrática que tenha como base o respeito pela decisão e pelos direitos deste país".
Com a operação de terça-feira, realçou, "pretenderam punir a tentativa de abrir um verdadeiro processo democrático em Euskal Herria, detendo e encarcerando militantes políticos que o estavam a impulsionar. O Governo espanhol respondeu com algemas à tentativa de encontrar uma solução democrática para Euskal Herria".
Por outro lado, afirmou que, com a ratificação por parte do Supremo da sentença que pune membros das Gestoras pró-Amnistia e da Askatasuna e a detenção e o encarceramento de oito pessoas, o Estado quis "atingir o trabalho anti-repressivo de forma a abrir o caminho à repressão".
"Querem eliminar a solidariedade com os presos e as presas políticas para manter as situações extremas que se vivem nas prisões", referiu.
Perante isto, salientou que a repressão "só trará o alargamento do conflito" e que a sua solução há-de chegar "através de um processo democrático".
A manifestação de sábado, exemplo a seguir
O Movimento pró-Amnistia contrapõe dois cenários possíveis em Euskal Herria: o "da guerra e da repressão", o lado em que se situa o Governo espanhol, Zapatero, Rubalcaba e Ares, e o "da paz e da solução", pelo qual "estamos a ser reprimidos e treze pessoas foram parar à prisão".
A organização anti-repressiva considera que para se "passar de uma situação de guerra e repressão para uma situação de democracia" é necessária a mobilização dos cidadãos e apresenta como "exemplo a seguir" a manifestação de sábado passado em Donostia. Por isso, fez um apelo à continuidade do trabalho nessa direcção.
Familiares das treze pessoas que foram encarceradas na semana passada na sequência das duas operações levadas a cabo contra a esquerda abertzale e o Movimento pró-Amnistia estiveram ontem presentes em Hernani. Ali estiveram também Txelui Moreno e Amaia Esnal, a quem o juiz Baltasar impôs o pagamento de uma fiança de 10 000 euros para não irem parar à prisão, tal como a Mañel Serra.
Todos eles fizeram questão de enviar "um sentido abraço" às treze pessoas que foram encarceradas. Jon Garate, em nome do Movimento pró-Amnistia, afirmou que as duas operações "vêm corroborar a ideia de que o Estado se move dentro de uma estratégia repressiva bem definida", cujo objectivo é "impossibilitar uma mudança política e democrática que tenha como base o respeito pela decisão e pelos direitos deste país".
Com a operação de terça-feira, realçou, "pretenderam punir a tentativa de abrir um verdadeiro processo democrático em Euskal Herria, detendo e encarcerando militantes políticos que o estavam a impulsionar. O Governo espanhol respondeu com algemas à tentativa de encontrar uma solução democrática para Euskal Herria".
Por outro lado, afirmou que, com a ratificação por parte do Supremo da sentença que pune membros das Gestoras pró-Amnistia e da Askatasuna e a detenção e o encarceramento de oito pessoas, o Estado quis "atingir o trabalho anti-repressivo de forma a abrir o caminho à repressão".
"Querem eliminar a solidariedade com os presos e as presas políticas para manter as situações extremas que se vivem nas prisões", referiu.
Perante isto, salientou que a repressão "só trará o alargamento do conflito" e que a sua solução há-de chegar "através de um processo democrático".
A manifestação de sábado, exemplo a seguir
O Movimento pró-Amnistia contrapõe dois cenários possíveis em Euskal Herria: o "da guerra e da repressão", o lado em que se situa o Governo espanhol, Zapatero, Rubalcaba e Ares, e o "da paz e da solução", pelo qual "estamos a ser reprimidos e treze pessoas foram parar à prisão".
A organização anti-repressiva considera que para se "passar de uma situação de guerra e repressão para uma situação de democracia" é necessária a mobilização dos cidadãos e apresenta como "exemplo a seguir" a manifestação de sábado passado em Donostia. Por isso, fez um apelo à continuidade do trabalho nessa direcção.
Fonte: Gara