sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O LAB recebe numerosas mostras de solidariedade de todo o mundo


O LAB tem estado a receber numerosas mostras de solidariedade no âmbito internacional. Entre elas, destaca-se uma declaração da Federação Sindical Mundial (FSM).

O LAB deu hoje a conhecer as inúmeras mostras de apoio que tem estado a receber de todo o mundo depois da operação policial de terça-feira, parte da qual se desenrolou na sua sede principal, em Donostia.

Entre elas, destaca-se a declaração a Federação Sindical Mundial (FSM) tornou pública, em que pede a libertação de todos os detidos e qualifica as detenções de "ilegais".
Esta federação também crê que "os ataques da Polícia às sedes dos sindicatos são ilegais e devem cessar de imediato", já que na sua opinião "interferem com a liberdade de acção sindical e aterrorizam os trabalhadores".
A FSM faz um apelo a todos os trabalhadores do mundo para que "intensifiquem a sua luta pelas liberdades sindicais e democráticas".

Além da FSM, outras organizações sindicais fizeram chegar o seu apoio ao LAB. Do Estado espanhol fizeram-no a Intersindical Catalana, COS, COVAS, Corriente Sindical de Madrid, CIGA, CUT, Intersindical de Aragón, Intersindical Canaria, SAT e ATE, enquanto a nível internacional chegaram apoios da Argentina, Venezuela, Chile, Itália, México, Córsega, Bretanha, Estado francês, Suíça, Brasil e Peru, entre outros países.

Concentrações
Convocadas pelo LAB, hoje realizaram-se concentrações em frente aos locais de trabalho para denunciar as detenções. A secretária-geral, Ainhoa Etxaide, considerou "bastante positivas" as adesões conseguidas para a manifestação de amanhã [que continuam a aumentar] e salientou que ataques "como os que foram dirigidos por Rubalcaba, o PSOE e Garzón não podem impedir que Euskal Herria avance" em direcção a um processo de resolução.

Para Etxaide, os apoios recebidos mostram que a sociedade basca exige "iniciativas políticas que encaminhem, de uma vez por todas, a vontade de trabalhar por um novo cenário para o nosso país".
Fonte: Gara
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Na imagem: uma das concentrações em frente ao local de trabalho, no caso a Michelin de Lasarte; a Executiva da Central Sindical fez-se representar, em virtude de Rafa Díez, um dos detidos na recente operação policial e ex-secretário-geral do LAB, aqui ter trabalhado.
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O PNV também se junta à manifestação da maioria sindical
Os presidentes das cinco executivas do PNV e membros do EBB participarão na manifestação convocada pela maioria sindical que, sob o lema «Askatasunaren alde, eskubide guztiak guztiontzat» terá lugar amanhã em Donostia.

Além do PNV, também estarão presentes na marcha a Hamaikabat! e o Abertzaleen Batasuna.

A esquerda abertzale, o EA e o Aralar já ontem anunciaram a sua adesão à iniciativa.

A Euskal Herriko Bilgune Feminista, a ESAIT, e o Nazio Eztabaida Gunea também anunciaram hoje a sua participação. Numa nota de imprensa, a Euskal Herriko Bilgune Feminista pediu aos cidadãos que venham para a rua "denunciar a última operação repressiva levada a cabo contra este povo e em defensa da liberdade e dos direitos políticos que assistem a todos os cidadãos".
"Este povo está na encruzilhada da mudança política, pelo que o movimento feminista e as mulheres devem ser agentes activos. Por isso, confirmando o nosso compromisso com o processo que conduzirá Euskal Herria a um cenário democrático, estaremos na manifestação de amanhã", refere.

A ESAIT, por seu lado, apela à participação para que se denuncie "a suja e vergonhosa operação policial e política" contra a esquerda abertzale.

Tal como o EA, a Executiva Nacional da sua organização juvenil, Gazte Abertzaleak, também anunciou o seu apoio à convocatória, já que os jovens de Euskal Herria "não podem permanecer impassíveis perante este novo atropelo".
A Alternatiba também anunciou a sua participação na marcha contra uma operação com um "marcado carácter político".
Notícia completa: Gara