Numerosos representantes da sociedade civil e milhares de cidadãos percorreram as ruas de Baiona, no sábado, em prol da oficialização da língua basca, numa manifestação organizada pela Euskal Konfederazioa e pelo Kontseilua.
Mais de 5000 pessoas, de acordo com os organizadores, e 3800 segundo a Polícia, muitos das quais jovens, desfilaram atrás de uma faixa em que se exigia «uma lei-quadro» e «a oficialização» do euskara.
Questionado sobre os dados relativos a esta manifestação pelos agentes do movimento em prol da língua basca, Hur Gorostiaga, director da Seaska, refere que está prevista uma reunião para Novembro com a Eskolim (plataforma das línguas «menorizadas» do Estado francês) que vai conduzir a novas mobilizações. «Obrigaram-nos a associar-nos e agora vamos lutar juntos», disse. «A lei deve trazer avanços, ou então não vale a pena ser feita. Deve levar-nos até à oficialização».
No sábado, foram as crianças a abrir a marcha, com faixas em que se exigia o «cumprimento da promessa» feita pelo Governo francês, seguidas por representantes do mundo cultural basco, que levavam a faixa principal, onde se lia «Une loi-cadre, officialisation». O mundo da cultura basca foi representado por responsáveis de associações que trabalham no ensino, pelo que se viram inúmeras ikastolas com as suas bandeirolas, rádios que emitem em euskara, professores e alunos da AEK (cursos para adultos), bem como bertsularis e escritores.
Questionado sobre os dados relativos a esta manifestação pelos agentes do movimento em prol da língua basca, Hur Gorostiaga, director da Seaska, refere que está prevista uma reunião para Novembro com a Eskolim (plataforma das línguas «menorizadas» do Estado francês) que vai conduzir a novas mobilizações. «Obrigaram-nos a associar-nos e agora vamos lutar juntos», disse. «A lei deve trazer avanços, ou então não vale a pena ser feita. Deve levar-nos até à oficialização».
No sábado, foram as crianças a abrir a marcha, com faixas em que se exigia o «cumprimento da promessa» feita pelo Governo francês, seguidas por representantes do mundo cultural basco, que levavam a faixa principal, onde se lia «Une loi-cadre, officialisation». O mundo da cultura basca foi representado por responsáveis de associações que trabalham no ensino, pelo que se viram inúmeras ikastolas com as suas bandeirolas, rádios que emitem em euskara, professores e alunos da AEK (cursos para adultos), bem como bertsularis e escritores.
Todos os partidos políticos
Do mundo da política, notava-se a presença de uma delegação do NPA, com Claude Larrieu, que foi o cabeça-de-lista às municipais de Angelu (Lapurdi), bem como representantes dos partidos abertzales EA, AB e Batasuna. Presença também do colectivo Bizi!, que uma hora antes tinha participado numa acção contra o aquecimento climático, e de um cortejo importante de jovens sob a bandeira do colectivo Ikasi eta Irauli. Os antigos trabalhadores do Egunkaria (primeiro diário inteiramente em euskara, interdito pelo Estado espanhol) também participaram no desfile.
Mais de 20 000 em Carcassona
À mesma hora, em Carcassona, entre 15 000 e 25 000 pessoas, conforme as fontes, proveninetes de quarenta departamentos, manifestaram-se em defesa da língua occitana. Enviaram também uma mensagem de apoio à manifestação de Baiona, lida em occitano e francês, no final da mobilização.
Na Córsega, não havia manifestação, mas o colectivo Parlemu Corsu emitiu um comunicado em que afirma que «a solidariedade que nos liga a todos nós, falantes de línguas ditas minoritárias, é uma força».
Julen GAZTELU
Notícia completa: lejournalPaysBasque - EHko Kazeta