A injecção de moral que a união factual e pública da frente espanholista representou para certos sectores agitou o país. Em Euskal Herria, os sectores mais reaccionários, os que têm defendido a ferro e fogo a unidade de Espanha, fizeram uma frente comum para dilapidar as opções de mudança existentes.
A situação política em Euskal Herria é suficientemente agitada para que grupos fascistas de meia tigela como a Falange y Tradición se juntem ao fascismo estrutural que impede o concretização da vontade da cidadania.
Os muitos anos de trabalho em regime de mútua cooperação com múltiplos sectores populares a favor da libertação nacional e social são testemunho da firme vontade da esquerda abertzale. Precisamente nestes momentos em que a mudança política e social pode ganhar corpo a partir da colaboração dos sectores independentistas, as agressões de todo o tipo regressam ao primeiro plano; sequestros, torturas, desaparecimentos, agressões físicas, sabotagens, ameaças… E tudo por defender com determinação um projecto político independentista.
No entanto, estas agressões não fizeram correr rios de tinta nos meios de comunicação. Os dirigentes políticos escondem esta realidade. O acosso e o ataque ao movimento independentista é permitido, por acção ou por omissão, por todos os poderes oficiais.
Face a esta realidade oficial, não é menos certo que existe vontade popular para fazer frente a estas agressões. Por tudo isto, a esquerda abertzale associa-se às mobilizações que nos dias 11 e 12 se vão realizar em Iruñea [Pamplona] contra toda a actividade fascista e a favor da mudança política no nosso país.
Iruñea, 8-X-2009
Fonte: ezkerabertzalea.info
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Contra o fascismo, pela mudança política, nos dias 11 e 12 em Iruñea
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