O magistrado tinha pedido uma multa de 1000 euros. O julgamento concluído na terça-feira condena Jean-Michel Ayçaguer a pagar 500 euros por se ter recusado a dar o seu consentimento à recolha de amostras do seu ADN.
«Ainda sem conhecer o resultado do julgamento, já tínhamos decidido que iríamos recorrer», afirmou Anne-Marie Mendiboure à saída do tribunal, na terça-feira à tarde, na presença de quarenta pessoas, na sua maioria membros da Oldartu e do sindicato ELB [Euskal Herriko Laborarien Batasuna] que queriam manifestar o seu apoio a Jean-Michel Ayçaguer em frente ao Palácio da Justiça de Baiona.
O membro da ELB, por seu lado, afirmou que a decisão do tribunal era «inaceitável e grave», e fez saber que irá «continuar a lutar e a passar a mensagem contra a recolha de ADN», apelando à desobediência em nome do «nosso património, da nossa identidade».
Pouco antes do processo, o ELB e o GFAM Lurra tinham denunciado «o grave atentado» aos direitos sindicais que representa a recolha de ADN, manifestando o seu apoio a Jean-Michel Ayçaguer. Afirmaram ainda que agricultores e trabalhadores enfrentam hoje os mesmos riscos: defesa dos instrumentos de trabalho, erosão dos direitos, uma enorme precariedade.
Anne-Marie Mendiboure, advogada de defesa, afirmou que o FNAEG (Fichier national automatisé des empreintes génétiques) «diz respeito a 137 tipos de infracções pelas quais as pessoas condenadas figuram durante quarenta anos no arquivo, e as pessoas simplesmente incriminadas, 25. É desproporcionado. Este arquivo é um monstro voraz, obeso, inquietante, com 30 000 novas fichas todos os anos».
«Ainda sem conhecer o resultado do julgamento, já tínhamos decidido que iríamos recorrer», afirmou Anne-Marie Mendiboure à saída do tribunal, na terça-feira à tarde, na presença de quarenta pessoas, na sua maioria membros da Oldartu e do sindicato ELB [Euskal Herriko Laborarien Batasuna] que queriam manifestar o seu apoio a Jean-Michel Ayçaguer em frente ao Palácio da Justiça de Baiona.
O membro da ELB, por seu lado, afirmou que a decisão do tribunal era «inaceitável e grave», e fez saber que irá «continuar a lutar e a passar a mensagem contra a recolha de ADN», apelando à desobediência em nome do «nosso património, da nossa identidade».
Pouco antes do processo, o ELB e o GFAM Lurra tinham denunciado «o grave atentado» aos direitos sindicais que representa a recolha de ADN, manifestando o seu apoio a Jean-Michel Ayçaguer. Afirmaram ainda que agricultores e trabalhadores enfrentam hoje os mesmos riscos: defesa dos instrumentos de trabalho, erosão dos direitos, uma enorme precariedade.
Anne-Marie Mendiboure, advogada de defesa, afirmou que o FNAEG (Fichier national automatisé des empreintes génétiques) «diz respeito a 137 tipos de infracções pelas quais as pessoas condenadas figuram durante quarenta anos no arquivo, e as pessoas simplesmente incriminadas, 25. É desproporcionado. Este arquivo é um monstro voraz, obeso, inquietante, com 30 000 novas fichas todos os anos».
Aqui encontra-se de tudo, desde gente anti-OGM (organismos geneticamente modificados) a manifestantes anti-CPE (contrato de primeiro emprego), passando por nacionalistas corsos, militantes abertzales, violadores e incendiários de caixotes do lixo. Em 2007, dois pequenos ladrões de tamagochis, de 8 e 11 anos de idade, também passaram a fazer parte do arquivo, sem grande oposição por parte do seu pai.
C.R.J.
Fonte: lejournalPaysBasque - EHko kazeta