quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Leituras várias e um vídeo só. Euskal Herria maite



«Acabem com a repressão em Euskal Herria. "Por uma solução democrática para o conflito basco"» (07/10/2009), em CastillaNews
"Desde o governo pré-constitucional de Arias Navarro, passando pela UCD, o PSOE de Felipe González, o PP de José Maria Aznar, até aos nossos dias, o Terrorismo de Estado foi uma constante contra qualquer movimento popular revolucionário no Estado espanhol.
Euskal Herria sofreu mais que nenhum outro povo o flagelo da 'guerra suja', contra os militantes e as organizações da Esquerda Abertzale."

«Estado espanhol: social, democrático e de direito. Sim, sim!» (06/10/2009), de Sabino Cuadra Lasarte, em Gara
"Cuadra Lasarte refere-se no seu artigo a uma afirmação de J.I. Lacasta, catedrático de Filosofia do Direito, segundo a qual o Estado espanhol é um 'Estado social e democrático de Direito'. Submetendo esta afirmação a um confronto com os factos, o advogado constata que o Estado espanhol não oferece as mais elementares garantias para justificar qualquer um dos apelativos: nem 'social', nem 'democrático', nem 'de direito'. Conclui que a sua qualidade democrática e social é 'muito baixa' e 'cada vez mais escassa'."

«Retratos» (05/10/2009), de Baserrigorri, em kaosenlared.net
"Nós não somos a autonomia, a região ou o território de ninguém, somos uma nação e assim exigimos que nos denominem"

«A Ertzaintza poderá continuar a torturar» (02/10/2009), de Xabier MAKAZAGA, membro do TAT (Torturaren Aurkako Taldea), em Gara
"O Departamento do Interior do Governo de Lakua continua sem aceitar várias recomendações do Ararteko (principalmente, a de não aplicar a incomunicação), e, interpelado a esse respeito no Parlamento de Gasteiz, Rodolfo Ares explicou que se essas recomendações não foram adoptadas é porque anteriormente, sendo conselheiro Javier Balza, 'não se considerou necessário adoptá-las, e eu também penso que não é necessário adoptá-las.'
[...]
Por outro lado, parece mais que suspeito o facto de, por muitos esforços que se tenham feito para o conseguir, continuarmos sem dispor do protocolo que a Ertzaintza aplica para efectuar as gravações: embora em Março de 2006 Javier Balza tenha ido expressamente a Estrasburgo para apresentar esse protocolo ao então comissário europeu dos Direitos Humanos, Álvaro Gil-Robles, e a responsáveis do Comité para a Prevenção da Tortura, organizações do Conselho da Europa, mais de três anos passados o Ararteko afirma que não o pode dar a conhecer porque não é público. Atitude que contrasta de sobremaneira com a mostrada, por exemplo, pelas autoridades britânicas que também tiveram de se confrontar com um conflito político semelhante devido a reivindicações independentistas, na Irlanda do Norte, e que sempre tornaram públicos todos os seus protocolos sobre gravações."