domingo, 25 de outubro de 2009

Vítimas do conflito: a atitude do NaBai no Parlamento de Nafarroa


O Movimento pró-Amnistia pensa que esta proposta de lei, avançada pelo PSN, procura apresentar o esquema básico de «democratas e violentos» e que não contribui em nada para a resolução do conflito

A “apreciação” da Lei de Vítimas do Terrorismo impulsionada pelo PSN e apoiada pelo Nafarroa Bai foi qualificada pelo MPA como "mais uma tentativa de desvirtuar o conflito político". Para a organização anti-repressiva, este acordo tem como objectivo voltar a pôr em cima da mesa "o esquema dos democratas e violentos". "Querem desenhar uma realidade enviesada", denunciam, ao mesmo tempo que afirmam que "a violência imposta pelo Estado espanhol em Euskal Herria é contínua e estrutural", e acusam o NaBai de a querer apresentar "como algo casual, erros do Estado."

Não se alargará a outras vítimas
O Movimento pró-Amnistia chama "ingénuos" aos que pensam que esta Lei irá abranger todas as vítimas do conflito, alertando para o facto de ficarem de fora os torturados, as vítimas da actual guerra suja, as pessoas presas pela actividade política que realizavam ou as afectadas pela política penitenciária.Neste sentido, esclarece que é o PSOE que "utiliza a tortura, leva a cabo a guerra suja, manda pessoas para a prisão por realizarem um trabalho político, e que foi o PSOE que pôs em marcha, e gere actualmente, uma política penitenciária criminosa. Quem é o PSOE em Euskal Herria para dar lições sobre o respeito pelos direitos humanos?", perguntam.

Respeito pelos direitos de Euskal Herria
Acusam o NaBai de estar ao lado "dos que levam a cabo uma repressão brutal contra este Povo" e de apoiar as "forças de ocupação" e a aprovação desta lei, "com aqueles que pretendem acabar com o conflito através da repressão policial, da guerra suja, da tortura e da política penitenciária."Trabalhar pelos direitos de Euskal Herria é, para o MPA, "o modo mais eficiente de acabar com toda a violação de direitos" e a via "para solucionar o conflito político existente."
Fonte: apurtu.org