A delegação de representantes eleitos que se deslocaram à subprefeitura de Baiona para saber mais sobre o andamento das investigações relacionadas com o desaparecimento do militante Jon Anza depararam com a porta fechada. O subprefeito, a quem tinham solicitado previamente um encontro, recusou-se a recebê-los, alegando que, «ao estar o caso nas mãos das autoridades judiciais», não está autorizado a falar.
O grupo de eleitos, em que se incluíam Filipe Aramendi, de Urruña, Battitta Amestoy, de Ustaritz, e Peio Etcheverry-Aintchart, de Donibane Lohizune, manifestou o seu descontentamento e mal-estar pela atitude do subprefeito, expressando ainda a sua incredulidade perante afirmações que referem que a investigação não traz qualquer elemento concreto.
Depois de recordarem que estão a decorrer duas investigações – uma em Baiona e outra em Paris –, referiram-se aos meios de que o Estado francês dispõe e à notícia publicada no Gara segundo a qual um corpo policial espanhol teria enterrado o militante da ETA em solo francês, precisando que não acreditam que não saibam nada.
Os eleitos manifestaram ainda o receio de que se voltem a repetir situações como as dos tempos dos GAL.
Fonte: Gara