sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Contra a reforma laboral, Greve Geral no País Basco Sul a 29 de Março

Os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE e HIRU fizeram saber que vão registar hoje a convocatória de greve geral para 29 de Março, como forma de protesto contra a reforma laboral aprovada pelo Governo espanhol.

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Representantes dos sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE e Hiru, vão registar amanhã a convocatória de greve geral para o próximo dia 29 de Março em Hego Euskal Herria [País Basco Sul] contra a reforma laboral.

Em concreto, segundo informaram estes sindicatos através de um comunicado, o protesto é contra a reforma laboral e de negociação colectiva aprovada na semana passada pelo Governo espanhol e em defesa dos «direitos sociais e laborais de Euskal Herria».

No acto de registo, que terá lugar às onze da manhã na sede do Governo de Lakua em Bilbo, os representantes dos sindicatos convocantes da greve vão efectuar declarações. A essa hora a convocatória será também formalizada no registo do Governo navarro.

Estes sindicatos apoiam também a manifestação que terá lugar no próximo dia 25 de Fevereiro em Bilbo, para protestar contra os cortes orçamentais efectuados pelas diversas Administrações.

Já anteontem a secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, numa entrevista concedida à ETB, tinha salientado que a reforma do Governo de Madrid era «má» e, quanto à possibilidade de greve geral, afirmou que os trabalhadores não entenderiam «um panorama diferente».
(Tasio)
Exigências do capital
Etxaide afirmou que o seu sindicato trabalha para que haja «uma resposta conjunta, unitária e forte» que «não só diga não à reforma, mas ao que se está a passar nesta crise». A dirigente do LAB lamentou que o Executivo de Rajoy não tenha «nenhuma vontade de alterar radicalmente as decisões que está a tomar», e que tenha decido ser «um mero retransmissor e receptor das exigências do capital europeu».

Neste sentido, anunciou que as empresas «vão continuar a fechar porque a reforma é má para as pequenas e médias empresas e para os trabalhadores independentes» e insistiu na ideia de que, enquanto não se «debater o modelo económico e de produção, totalmente esgotado e fracassado, não vai haver quem seja capaz de parar esta sangria no emprego». / Fonte: Gara

Ver também: «Lan erreformaren kontra martxoaren 29rako greba orokorrera deitu dute sindikatu abertzaleek» (Berria)