sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Odre Lacroix foi posta em liberdade e Nahia foi levada para Paris

As militantes do Segi foram detidas na terça-feira, em Senpere, acusadas de «tentativa de atentado contra imóvel». A organização juvenil disse que é hora de unir forças.

Odre Lacroix foi posta em liberdade na quarta-feira à noite, enquanto a sua irmã, Nahia, foi levada para Paris, para ser presente a um juiz.
Foram ambas detidas na terça-feira, pela Polícia francesa, em Senpere (Lapurdi), por ordem da Secção Antiterrorista de Paris, e, segundo foi divulgado pelas agências noticiosas, são acusadas de participar numa «tentativa de ataque a imóvel».
Odre e Nahia Lacroix são militantes da Segi, e as suas detenções foram denunciadas numa conferência de imprensa que a organização juvenil ontem deu em Baiona.
Para além disso, a Segi afirmou que é hora de os jovens unirem forças, com o objectivo de avançar no caminho para uma sociedade diferente e para a liberdade de Euskal Herria.
A detenção das duas irmãs provocou mal-estar no seio do movimento independentista de Ipar Euskal Herria, que na quarta-feira voltou a reclamar, em Senpere, a libertação das duas irmãs. / Fonte: Berria e Gara

Ver também:
«Segiren ustez, "euskal gatazkaren konponbidearen kontrako eraso orokorra da" Senpereko polizi operazioa» (kazeta.info)
[Para a Segi, a operação policial de Senpere é um ataque geral à solução do conflicto basco]

«Segi appelle la jeunesse à se joindre à la réflexion», de Béatrice MOLLE (Lejpb)

Itziar Moreno, agredida por funcionários da prisão de Dijon
A agressão à presa política bilbaína ocorreu no dia 6 de Fevereiro, segundo fez saber a Etxerat numa nota de imprensa.

Oihana Garmendia encontra-se na mesma prisão, mas não podem ter nenhum contacto, pois estão sempre em isolamento. Assim, Itziar Moreno pediu autorização para ir ao ginásio com uma presa social, que lhe foi concedida.
No dia 6 de Fevereiro, Itziar Moreno ia do pátio para o ginásio, mas deparou com dois funcionários, que não a deixaram prosseguir, informando-a de que não podia aceder ao ginásio. Então Moreno solicitou a presença de um responsável da prisão por forma a esclarecer a situação. Este também lhe disse que não podia ir ao ginásio e, mais ainda, dali só iria para a cela ou para o mitard.

A Etxerat diz que a bilbaína se sentou no chão como forma de protesto e que, nesse momento, a agarraram por um pé, a levaram de rastos e lhe deram pontapés. A prisão, «em vez de punir os funcionários, castigou Moreno, que terá de passar 30 dias no mitard».

Oihana Garmendia, por seu lado, encontra-se confinada à cela e só pode ir ao pátio uma vez por dia, durante uma hora.

«Embora esta ocorrência seja bastante grave» por si só, «estas situações repetem-se frequentemente com Moreno e Garmendia na prisão de Dijon».

As presas políticas bascas Itziar Moreno e Oihana Garmendia iniciaram uma greve de fome no dia 6 de Janeiro, e um dos objectivos era que as transferissem de Dijon e as juntassem com outras companheiras. Puseram fim ao protesto porque um juiz disse aos seus advogados que seriam transferidas quando houvesse vaga numa outra prisão. «Por agora continuam em Dijon», acrescenta a Etxerat. / Fonte: etxerat.info

Lander Etxeberria vai ser libertado nas próximas horas
Segundo o Gara conseguiu apurar, o preso político Lander Etxeberria deve sair da prisão de Estremera, em liberdade condicional, depois de pagar uma fiança de 10 000. Familiares e amigos encontram-se a caminho.
O natural de Villabona (Gipuzkoa) foi preso pela Guarda Civil a 14 de Abril de 2011, em Bera (Nafarroa), quando saía do trabalho, na sequência das detenções de Aitor e Igor Esnaola. / Fonte: Gara

Lorena Lopez deve sair hoje da prisão, depois de pagar a fiança
A presa bilbaína Lorena Lopez deve sair hoje da prisão de Estremera (Madrid), depois de pagar 10 000 euros de fiança. Lorena foi presa no dia 1 de Março de 2011 pela Guarda Civil, juntamente com o seu companheiro, Dani Pastor. Na mesma operação foram também detidos Beatriz Etxebarria e Iñigo Zapirain (Alde Zaharra, Bilbo).
Acusados de pertencer à ETA, passaram 120 horas incomunicáveis; e afirmaram ter sido submetidos a torturas e maus tratos. Etxebarria disse ter sido violada com um pau. / Notícia completa: Bilbo Branka