sábado, 4 de fevereiro de 2012

NaBai, Bildu e I-E solicitam reuniões a responsáveis penitenciários para analisar situação de Iñaki Erro

Os grupos parlamentares de Nafarroa Bai, Bildu Nafarroa e Izquierda-Ezkerra enviaram uma carta ao director-geral das Instituciones Penitenciarias, Angel Yuste, por forma a conseguir uma reunião, obter informação sobre a situação de Iñaki Erro, preso político natural de Donibane (Iruñea), e transmitir-lhe a sua preocupação relativa ao caso.
Os três grupos decidiram lançar a iniciativa depois de PP, UPN e PSN terem chumbado, no Parlamento de Nafarroa, uma moção em que se exprimia, precisamente, a preocupação com a situação de Erro.
Para além de Yuste Castillejo, também enviaram uma carta ao director da prisão de Almeria, por forma a reunirem-se com ele e poderem visitar o preso.
Iñaki Erro está gravemente doente. Em Janeiro, foi internado num hospital de Almeria com uma cardiopatia isquémica. / Notícia completa: ateakireki.com

Deustu foi o último alvo das operações contra a solidariedade para com os presos
A Ertzaintza entrou ontem ao meio-dia na herriko taberna de Deustu. Dali, levou fotos de presos bascos, cartazes pró-amnistia e endereços dos cárceres onde os presos se encontram, e ainda identificaram o trabalhador que se encontrava no local, depois de este se ter recusado a retirar as fotos.
É a terceira que efectuam buscas e levam material da herriko de Deustu. A operação envolveu uma dezena de agentes e durou vinte minutos.
As herriko tabernas na mira da Ertzaintza
Esta semana, os zipaios entraram em três herrikos de Bilbo para dali levar fotos e efectuar buscas. Na quarta-feira, estiveram nas de Zorrotza e Uribarri e, tal como em Deustu, levaram fotos e identificaram o trabalhador do bar.
No início de Janeiro, a Polícia às ordens de Rodolfo Ares fez a mesma coisa nos bairros de Abusu e Errekalde; neste último caso, a Ertzaintza entrou na herriko duas vezes numa semana. / Fonte: Bilbo Branka

Mobilização em Galdakao pela libertação de Txus Martin
Convocada pelo Herri Bilgune local, na quinta-feira à noite teve lugar uma manifestação em Galdako (Bizkaia) para reclamar a libertação de Txus Martín - que se encontra doente. Nela participaram cerca de 250 pessoas. (Sobre a situação de Txus: etxerat.info)
Na quinta-feira, houve ainda mobilizações em defesa dos direitos das presas e dos presos políticos bascos em Eibar (80 pessoas); em Burlata (97); Arrosadia, Iruñea (19), Donibane, Iruñea (57); Txantrea, Iruñea (62); Iturrama, Iruñea (68); e Lekeitio (50), onde repudiaram a extradição de Liher Rodríguez.
Em Gallarta (Bizkaia), fizeram saber que a Ertzaintza entrou na terça-feira passada no espaço da Arrigorriaga Kultur Elkartea para dali levar fotos dos presos e que na quinta-feira regressaram para ver se tinham sido repostas. (Gara)

No domingo, mobilizações pelos presos em Donazaharre e Berriozar
Em Donazaharre (Nafarroa Beherea), haverá um almoço em defesa de Intza Oxandabaratz, Julen Mujika e de todos os outros presos políticos bascos. Pode-se molhar a garganta a partir do meio-dia e o almoço é às 14h00, animado por Nat e Watson. (kazeta.info)
Em Berriozar (Nafarroa), haverá uma manifestação para exigir a libertação de Ernesto Prat, recentemente detido em Urruña pela Polícia francesa, na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelo juiz Marlaska. Tem início às 12h30, na Eguzki plaza. (ateakireki.com)

Ver ainda:
«O Estado fracassa na sua estratégia de dividir o EPPK» (euskalherria.indymedia.org)
A chamada «via Nanclares», defendida pelo ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, e potenciada com o intuito de conseguir o arrependimento dos prisioneiros bascos não deu os frutos desejados.

«Le texte voté à l’Assemblée ne permet pas le rapprochement des prisonniers basques» (Lejpb)
Maritxu PAULUS-BASURCO, advogada de presos políticos bascos, entrevistada por Giuliano CAVATERRA sobre a lei aprovada na Assembleia Nacional francesa (e já no Senado).

O GIC incentiva os partidos a trabalhar na preparação de um «diálogo de resoluções»
Na sequência das reuniões que mantiveram esta semana, o grupo de facilitadores emitiu uma nota de imprensa em que afirma que a constituição de uma mesa plural cabe aos partidos e instituições de Euskal Herria, mas não deixou de lembrar que há um sector político que não se encontra representado e pediu a legalização do Sortu. / VER: Gara