segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Em Ortuella, centenas de pessoas exigem a libertação de Patxi Gómez e o fim da chamada «doutrina Parot»

Cerca de 700 pessoas participaram, no sábado, na manifestação que se realizou em Ortuella (Bizkaia) para exigir o fim da chamada «doutrina Parrot» e a libertação de Patxi Gómez, detido no dia no dia 9 de Fevereiro em Bilbo para cumprir mais dez anos de prisão, depois de o Supremo Tribunal espanhol ter acrescentado dez anos de pena aos 20 que já cumpriu.
A mobilização foi apoiada por todos os vereadores do Bildu e do PNV em Ortuella, que levaram uma faixa durante a manifestação, e contou também com a presença de vários representantes do PSE no município. Depois da manifestação, afirmaram que «não é este o caminho a seguir» e que a «doutrina Parot» já é de facto uma «pena perpétua» para os presos políticos bascos.
Para além disso, procedeu-se à leitura de uma carta escrita por Patxi Gómez, na qual afirma: «la cerrazón y la política de venganza de aquellos que niegan la palabra, el derecho a decidir, derechos políticos y civiles, la democracia a la ciudadanía vasca y a Euskal Herria, han vuelto a demostrar el pánico que tienen a que en nuestro pueblo se desarrolle un proceso democrático que traiga la paz definitiva basada en el reconocimiento de todos los derechos individuales y colectivos del conjunto de la ciudadanía del país». / Fonte: Gara

O Ministério do Interior responde negativamente ao pedido feito pelo EPPK para que acabe com a política de dispersão
As Instituciones Penitenciarias responderam negativamente às centenas de cartas que presos políticos do EPPK - Colectivo de Presos Políticos Bascos - enviaram aos directores das suas prisões, nas quais solicitavam o fim da dispersão ou a libertação dos presos doentes. / VER: Gara

Xaporra em Zarautz

Na semana passada o preso político Xaporra foi levado até Zarautz (Gipuzkoa) para conhecer o seu filho. Presoak kalera, amnistia osoa! Mais info: zarautzbidean

O Eleak denuncia o julgamento do advogado Joseba Agudo
O advogado Joseba Agudo vai ser julgado na quarta-feira na Audiência Nacional espanhola, e isto foi criticado este sábado pelo Eleak, movimento de defesa dos direitos civis e políticos, que pediu a sua absolvição e o fim dos julgamentos políticos. No dia do julgamento, haverá uma concentração em Orereta (Gipuzkoa), frente à Niessen, às 20h00.
«Por que é que o julgam?», perguntaram os presentes. «Por cumprir com dignidade o seu trabalho», acrescentou Arantxa Urbe, do Eleak. O advogado preso, habitante de Orereta, encontra-se actualmente na prisão de Villena, em Alicante. Lembraram que Agudo trabalhou oito anos na América Latina, em África e diversos países europeus, defendendo os direitos das pessoas deportadas e exiladas. «A sua detenção foi bastante mediática», recordaram, dando como exemplo o facto de vários meios de comunicação terem anunciado a detenção horas antes de esta ser efectuada.
Referiram que os direitos fundamentais de Agudo foram violados, como ocorreu tantas outras vezes em Euskal Herria. «Não é possível entender estas aberrações», disseram.
Por outro lado, 80 pessoas juntaram-se na ponte de San Antón, em Bilbo, para se solidarizarem com Ibon Goieaskoetxea, que está há quinze dias em greve de fome. / Fonte: Gara