Na sexta-feira à noite, partiu de Zornotza (Bizkaia) um autocarro com destino à prisão de A Lama, em Pontevedra (Galiza), para exigir a imediata libertação do preso político basco Iñigo Akaiturri, que cumpre 21 anos de prisão nesta quinta-feira. Akaiturri devia estar livre desde Junho de 2010, altura em cumpriu na íntegra a pena a que foi condenado.
Segundo informou o Movimento pró-Amnistia de Zornotza, o autocarro chegou à prisão de A Lama no sábado de manhã, depois de uma viagem que durou toda a noite. Já em frente à prisão, ligaram o sistema de som e lançaram os primeiros foguetes para avisar os presos que tinham chegado. De microfone na mão, saudaram cada um deles.
Passada meia hora, a Guarda Civil e os responsáveis da prisão obrigaram-nos a apagar o sistema de som e proibiram-nos de lançar foguetes; para além disso, estiveram cerca de duas horas retidos no parque de estacionamento.
Mas o objectivo já tinha sido alcançado, pois, como o próprio Akaiturri disse às pessoas que puderam estar com ele na visita, estava muito emocionado e só tinha palavras de agradecimento para os ali presentes. / Fonte: Gara / Mais info: altzoan.com
«Conversa sobre a doutrina 197/2006 com o advogado Alfonso Zenon» (Info7 Irratia)
Mais de 50 presas e presos políticos bascos estão a sentir na pele, hoje em dia, os efeitos da aplicação da chamada «doutrina Parot» e, neste contexto, marcado também pela detenção recente de Patxi Gomez, entrevistámos o advogado Alfonso Zenon.
No fim-de-semana, 80 pessoas foram até Poitiers apoiar os presos políticos
Segundo o movimento Herrira fez saber, na sexta-feira, por volta da meia-noite, cerca de 80 familiares e amigos partiram de Euskal Herria com destino à prisão de Poitiers-Vivonne. Depois de fazerem 550 km, chegaram à prisão, onde se encontram presos os cidadãos bascos Eneko Zarrabeitia (Abadiño, Bizkaia), Gorka Azpitarte (Ezkoriatza, Gipuzkoa), Saioa Sanchez (Berango, Bizkaia) e Maite Aranalde (Ibarra, Gipuzkoa).
Na prisão de Poitiers-Vivonne os presos são sistematicamente submetidos a duras punições por parte da direcção. De acordo com o Herrira, Eneko Zarrabeitia não pôde abraçar os seus familiares durante dois meses, castigo que lhe foi imposto por ter lançado um grito de ânimo a um familiar de um outro preso. Gorka Azpitarte, por seu lado, não poderá ir ao pátio durante 30 dias por ter conversado com um preso. «Os castigos aos presos políticos políticos bascos não têm fim, e o mittard é utilizado como o pão de cada dia», afirmam.
Assim, a marcha foi organizada pelos familiares e amigos com o objectivo de «transmitir aos presos o calor do povo». Às 11h00 da manhã deram uma conferência de imprensa, e, para «denunciar o ataque aos direitos dos presos políticos e pedir que se ponha fim ao acosso de que são alvo», teve início uma campanha para recolher assinaturas e enviar uma carta ao director da prisão. Depois, as pessoas que participaram na marcha deram uma volta à prisão, gritando palavras a favor dos presos e encorajando-os. / Fonte: Gara / Mais info: herrira.org
«El espejo», de Gorka ZABALA CIA, preso político basco (ateakireki.com)
Lo que sí sé es que la tortura es un instrumento de destrucción individual y consecuencias colectivas. Una cruel arma política. Y sólo desde el compromiso colectivo se podrá lograr que nadie más tenga que enfrentarse a esa dolorosa oscuridad.
Homens e mulheres bascos que sofreram o tormento da tortura lêem o poema «Torturas», de Wislawa Szymborska.«Entrevista al Colectivo de Refugiados Políticos Vascos en Venezuela», de Ernesto VILLEGAS POLJAK (etxerat.info)
Entrevista ao Colectivo de Refugiados Políticos Bascos na Venezuela no Diario Ciudad CCS de Caracas http://www.ciudadccs.info/?p=259003
Também de presos, mas sobretudo na secção "no-se-lo-pierdan"-que-"é-assim-que-eles-nos-fazem-rebolar":
«Las bolas del ABC. ¿Pero mira que sois troleros eh?», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Estaba pensando sobre que escribir hoy y de repente me llega un e-mail sobre una noticia aparecida hoy en el ABC. Ya se ha hablado aquí alguna vez sobre las formas de actuacción de las «fuentes antiterroristas» pero la verdad es que a veces no dejan de sorprenderme.