Numa conferência que decorreu ontem de manhã em Bilbo, a Etxerat afirmou que os direitos dos presos estão a ser violados, e recordou a negativa recente do Governo espanhol aos pedidos feitos individualmente pelos presos do Colectivo para acabar com a dispersão.
Afirmou também que a situação dos presos se está a deteriorar, e que os governos de Espanha e França «estão a andar para trás, em vez de avançarem». Para a Etxerat, os governos «pretendem continuar com a cruel política prisional».
Também se referiram ao modo como os presos são tratados, dando vários exemplos disso. Entre os casos mencionados, está o das «agressões físicas» a Itziar Moreno, em França, ou o das agressões a Xabier Arina por parte da Guarda Civil.
Para além disso, segundo realçaram, no final de Janeiro e princípio de Fevereiro os familiares dos presos foram submetidos a inspecções «rigorosas» nas prisões.O MP retira a acusação contra Artzai Santesteban, que foi julgado ontem
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No decorrer da sessão, o magistrado referiu que Iker Araguas Jusue, condenado a quatro anos e meio de prisão por causa destes incidentes, reconheceu em tribunal que o depoimento que tinha efectuado em instalações policiais, no qual incriminava Artzai Santesteban - única prova existente contra o processado -, fora feito de forma «inteiramente» forçada, sob maus tratos e torturas.
«O depoimento que fiz é falso e foi induzido mediante os maus tratos, como contei ao médico forense, a quem disse que, nos dias em que estive incomunicável, me colocaram o saco», concluiu Araguas. / Notícia completa: ateakireki.com
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Villa, natural de Sestao (Bizkaia), foi detido em Outubro de 2010 no âmbito de uma operação levada a cabo pela Polícia espanhola, que se saldou com a detenção de catorze jovens independentistas, que foram acusados de pertencer à Segi.
Tal como os outros detidos, Villa afirmou ter sido submetido a maus tratos físicos e psicológicos em instalações policiais. / Fonte: Gara
Recepção calorosa a Lorena Lopez em Errekalde
Lorena Lopez já tinha chegado a Bilbo na quinta-feira, tendo então recebido as boas-vindas no seu bairro, Altamira. Como é uma pessoa muito conhecida também em Errekalde, na sexta-feira dezenas de pessoas juntaram-se na praça deste bairro bilbaíno para dar as boas-vindas à ex-presa, que saiu da prisão na semana passada, depois de pagar 10 000 euros de fiança e ter passado quase um ano na cadeia.
Lopez foi detida em 1 de Março 2011, juntamente com os bilbotarras Dani Pastor, Bea Etxebarria e Iñigo Zapirain, numa operação levada a cabo pela Guarda Civil. Embora fosse inicialmente acusada de pertencer à ETA, a acusação acabou por cair. Os quatro detidos na operação afirmaram ter sido submetidos a maus tratos e torturas enquanto permaneceram incomunicáveis em poder da Guarda Civil. Etxebarria disse mesmo ter sido violada com um pau. / Fonte: Bilbo Branka