terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Lau Haizetara Gogoan critica o Instituto «da impunidade» desenhado por Lakua

Para a Lau Haizetara Gogoan, coordenadora em que estão integrados os diversos colectivos memorialistas presentes em Euskal Herria, o projecto do futuro Instituto da Memória, apresentado na quinta-feira passada pelo conselheiro do Interior, Rodolfo Ares, à sua homóloga europeia, Cecilia Malmström, representa uma «grave discriminação para a maior parte das vítimas das violações de direitos humanos que se deram em Euskal Herria».

A este respeito, a coordenadora lembrou que a iniciativa está orientada para evocar as vítimas da ETA e, «em menor grau», as dos GAL e outros grupos armados, deixando de parte todas as vítimas de motivação política, bem como as de abusos e excessos policiais. Para além disso, no projecto ficam excluídas as pessoas que foram alvo da repressão derivada da rebelião militar de 18 de Julho de 1936.

Para a Lau Haizetara Gogoan, PSE e PP «recusam-se a superar as hipotecas e heranças políticas devedoras da visão franquista da história, em aspectos como a configuração territorial do Estado e o modelo socioeconómico». / Ion SALGADO / Notícia completa: Gara

Leitura:
«Sobre las noticias referidas al "instituto de la memoria"», de Lau Haizetara Gogoan (lauhaizetaragogoan)
Lau Haizetara Gogoan se posiciona ante la sucesión de noticias, publicitadas por el Gobierno Vasco, relacionadas con la creación del «Instituto de la Memoria»