Hoje, foram julgados sete militantes do LAB por uma acção no Banco Santander. Paralelamente, Emilio Botín, presidente do Banco Santander, foi alvo de um julgamento popular.
No final de 2010 sete militantes do LAB levaram a cabo uma acção, convocada pela Federação Sindical Mundial, numa agência do Banco Santander em Iruñea. O objectivo era denunciar o facto de a banca se estar a apropriar da riqueza gerada pela classe trabalhadora. Ontem, 28 de Fevereiro de 2012, esses sete militantes foram a julgamento.
Paralelamente, Emilio Botín, presidente do Banco Santander, que há pouco anunciou que tinha ganho 5 mil milhões de euros, foi submetido a um julgamento popular. Estiveram presentes e testemunharam diversas pessoas afectadas pelo Santander, o la Caixa e a banca espanhola em geral, tendo sido afirmado que a reforma laboral e os cortes em serviços públicos são impostos pela banca. Também foi denunciada a colonização espanhola da América Latina através de empresas como o Santander, a Telefónica e as grandes empresas petrolíferas. Leram-se mensagens de apoio de sindicatos de outros países e, no final do julgamento, Botín foi condenado a distribuir a sua riqueza pela classe trabalhadora. / Fonte: ekinklik.org via lahaine.org
Acção do LAB no Banco Santander
Ver também: «Sindicalistas do LAB julgados por um protesto no Banco Santander pedem que os responsáveis da crise sejam processados» (Gara)
Leitura:
«Vestidos de desnudez», de Antonio ALVAREZ-SOLÍS (insurgente.org)