quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

José Mari Pérez, agora hospitalizado, devia estar na rua há quase quatro anos


O preso zarauztarra José Mari Pérez, Txuri, continua hospitalizado em Burgos, fora de perigo, depois de sofrer um enfarte na prisão na terça-feira passada. Numa conferência que decorreu ontem de manhã em Donostia, a Etxerat salientou que Pérez devia estar na rua desde 2008, altura em que lhe foi aplicada a chamada «doutrina Parot», e que o seu caso é consequência de uma situação muito concreta e objectiva: as políticas de excepção a que os presos políticos bascos são submetidos fazem com que estes tenham cada vez mais idade e passem muitos anos atrás das grades.

No decorrer da conferência de imprensa interveio Pili Pérez, irmã de José Mari, que contou que a família ficou a par do que se tinha passado na quarta-feira de manhã, depois de ter falado com ele na véspera e o ter encontrado bem. Txuri sentiu-se mal quando estava a praticar desporto na prisão, e foi levado para o hospital. Na quinta-feira foi levado para a enfermaria, sinal de que está melhor, mas continua hospitalizado. A família não tem tido problemas para o visitar.

No próximo sábado, haverá uma manifestação em Zarautz (Gipuzkoa) para exigir a sua libertação; partirá às 18h00 da Praça do Município.
Este ano, José Mari Pérez vai cumprir 25 anos de prisão. A Etxerat reclamou a derrogação de todas as medidas de excepção, incluindo a dispersão, que, tal como lembrou, já provocou três acidentes de rodoviários este ano, dois deles no fim-de-semana passado. / Fonte: Gara / Vídeo: Conferência de imprensa sobre a situação do preso Jose Mari Perez (Argazki Press, BerriaTB)

SOS: presos navarros com doenças graves para casa
O movimento Herrira pede a libertação imediata de quatro presos navarros que sofrem de doenças graves. (ateakireki.com)

Protestos de reclusos bascos nas prisões de Villepinte e de Potiers-Vivonne
Os presos políticos Ibon Goieaskotxea e Borja Gutiérrez iniciaram na sexta-feira passada uma greve de fome, no âmbito de «um novo ciclo de luta» para exigir «o reagrupamento e o repatriamento do colectivo de presos».
Segundo informou a Askatasuna, em Dezembro os presos fizeram um pedido oficial à direcção de Villepinte nesse sentido, que não foi atendido; na verdade, a única resposta foi o anúncio da transferência de Goieaskotxea para Villefranche-sur-Saône. 41 pessoas concentraram-se na segunda-feira em Gernika para lhe mostrar o seu apoio.
Por outro lado, no próximo sábado terá lugar uma jornada de luta tanto no exterior como no interior da prisão de Potiers-Vivonne, em virtude do «acosso» a que são submetidos os presos bascos. (Gara)

Por outro lado, na segunda-feira houve actos pelos presos em Iruñea (88, frente à sede do PP), Ondarroa (56), Bermeo (26), Iurreta (36), Ataun (22), Astigarraga (18), Añorga (Donostia) (12), Ordizia (22), Zaldibia (27), Beasain (50), Zorrotza (Bilbo) (20), Euba (10), Laudio (38), Altza (Donostia) (32), Abadiño (11) e Otxarkoaga (Bilbo) (19). (Gara)

«Euskal Presoak lantokietara ekartzea aldarrikatu du LABek» (etengabe)
O LAB reivindicou o regresso dos presos bascos aos locais de trabalho [em Algorta, Bizkaia; na foto]

«Igarki De Robles preso gasteiztarraren isolamendu egoera salatzeko kontzentrazioa» (gazteiraultza.info)
Concentração para protestar contra a situação de isolamento em que se encontra o preso gasteiztarra Igarki De Robles, na prisão de Aranjuez. Hoje, às 20h00, na Iparralde Gizarte Etxea, em Gasteiz. Isolamendurik ez! [Euskaraz ostia!]

«Ondarrutar preso ta iheslaixakin gogoratuz» (turrune)