Representantes da esquerda abertzale deram uma conferência de imprensa em Bilbo, acompanhadas pelas pessoas imputadas no processo contra a D3M e o Askatasuna e que vão ser julgadas na Audiência Nacional espanhola a partir de 30 de Abril. Não se esqueceram de Aitor Liguerzana, jovem alavês que continua na prisão depois de ser detido numa operação contra jovens independentistas.
Maribi Ugarteburu e Arantza Urkaregi consideram «bastante grave» que neste «novo tempo político» treze pessoas vão ser julgadas por «articular uma proposta eleitoral a favor de um processo de soluções, e tendo como objectivo criar um quadro democrático para toda os cidadãos de Euskal Herria».
«Este julgamento é um prolongamento da política de ilegalizações, que fracassou junto da sociedade precisamente porque a esquerda abertzale, com a sua iniciativa política, foi o motor do novo tempo político aberto no nosso país», afirmaram.
Urkaregi e Ugarteburu criticaram o Estado espanhol por continuar «a responder com uma estratégia de bloqueio ao novo cenário», com uma política de «imobilismo e velhas receitas repressivas» como a «perseguição policial e judicial sobre actividades políticas», quando «a maioria social e política lhe exige a adopção de uma atitude construtiva perante a oportunidade histórica de resolução do conflito político».
Perante isto, instaram o Executivo espanhol a agir com responsabilidade; «um primeiro passo» nesse sentido devia ser «o fim das políticas e medidas de excepção», o abandono da actual política penitenciária, a legalização das organizações políticas ilegalizadas e «acabar com a criminalização e a perseguição policial e judicial aos militantes políticos», bem como o fim dos julgamentos políticos. / Fonte: Gara / Ver também: Berria
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Nota de imprensa da Etxerat sobre a situação de Txus Martin e a decisão da AN: «A Txus Martin le han denegado la solicitud de libertad» (etxerat.info)
A Ertzaintza procura fotos nas herriko tabernas de Uribarri e Zorrotza (Bilbo)
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De manhã, na sede da Askabide, em Zorrotza, dois ertzainas à paisana, apoiados por uma carrinha no exterior, quiseram que o barman retirasse as imagens do espaço, mas, como este se recusou, foi identificado e os paisanas acabaram por levar o cartaz com as fotos. O mesmo se passou à tarde em Uribarri, na herriko taberna local.
Em Atarrabia (Nafarroa), 43 pessoas juntaram-se pelos presos. / Fonte: Gara