sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Em Iruñea, a Independentistak apela à comemoração de um Aberri Eguna mundial

A rede Independentistak vai organizar no próximo dia 8 de abril o Aberri Eguna em Iruñea, mas com uma projecção mundial, uma vez que também haverá actos em diversos lugares do planeta. «Este ano temos de celebrar um Aberri Eguna [Dia da Pátria Basca] mundial, em que todos os independentistas bascos se unam», salientaram Itziar Ituño e Esti Mujika, esta terça-feira, na capital navarra.

O Aberri Eguna de 2012 possui um carácter especialmente simbólico, pois este ano assinalam-se os 500 anos da conquista castelhana do Reino de Nafarroa e 75.º aniversário do bombardeamento fascista de Gernika.

«Em 1512, com a conquista de Nafarroa, tiraram-nos o nosso estado à força, de forma violenta. Mas 500 anos depois, estamos de pé, firmes, e no Aberri Eguna temos de mostrar a todo o mundo que olhamos para o futuro com esperança, preparados para conseguir o Estado basco. Em 1937, os fascistas destruíram, com muito ódio, Gernika, símbolo da liberdade dos bascos. Com o massacre e a morte quiseram incutir-nos medo e resignação. Mas os ataques e o sofrimento não fizeram mais que reforçar a força e a vontade do nosso povo. 75 anos depois, Euskal Herria continua viva, disposta a acender a luz verde da independência», sublinharam.

Neste sentido, depois «da opressão, negação, violação de direitos, massacres, violência e repressão sofrida durante séculos, e após uma longa e dura resistência», consideram que «chegou a hora de recuperar o Estado basco. O Aberri Eguna deste ano tem de ser um ponto de viragem no caminho do independentismo, tem de marcar o início de passos decisivos para conseguir o Estado basco».

Assim, a Independentistak, através de Txutxi Ariznabarreta e María Luisa Mangado, pediu a «todos os partidos políticos, sindicatos, agentes sociais e a todos os cidadãos bascos que façam uma reflexão, para analisar e decidir entre todos o nosso futuro, garantindo que todos os caminhos estão abertos, incluindo o da independência. 2012 exige uma reflexão nacional de fundo». / Martxelo DÍAZ / Notícia completa: Gara