Segundo salientaram, é possível propor uma alternativa aos cortes que estão a ser feitos pelos governos e, para tal, insistiram na necessidade de obter a soberania.
Na capital navarra, o primeiro a tomar a palavra foi Txelui Moreno, da esquerda abertzale, que, depois de afirmar que esta reforma laboral pretende levar os trabalhadores de volta «aos tempos da escravidão», disse que o PP, «que nadou até hoje no mar da corrupção, com estas medidas vai-nos conduzir a um poço escuro, a um poço negro como jamais tínhamos imaginado».
Moreno referiu que «o país vizinho que temos aí em baixo é um lastro para a classe trabalhadora basca, para a nossa economia, para o nosso estado de bem-estar, para o nosso futuro» e, por isso, «quanto mais cedo cortarmos as amarras, melhor».
Neste sentido, defendeu a soberania como forma de «alcançar um quadro próprio de relações laborais, para que assim tenhamos as ferramentas que respondam às necessidades dos cidadãos e não de quatro banqueiros sem escrúpulos».
Para Jiménez, as questões que deviam ser «prioritárias» para o Governo durante a crise, como «travar o desemprego, evitar a marginalização social, defender os serviços públicos e não enfraquecê-los», deixaram de «estar na sua agenda».
Por seu lado, a porta-voz da comissão territorial do EA em Nafarroa, Miren Aranoa, criticou o facto de «o nacionalismo espanhol do Governo UPN-PSN» não fazer outra coisa senão «copiar e aplicar mimeticamente as medidas neoliberais e anti-sociais que o PP determina em Madrid», o que «está a afundar o sistema de bem-estar» em Nafarroa.
Depois de criticar os «dramáticos cortes desenhados pelo Governo centralista espanhol e os seus submissos representantes em Nafarroa», Aranoa salientou que os ajustes efectuados na educação, na saúde ou nas prestações sociais atingem «quem menos tem, quem mais mal está a passar nesta duríssima crise».
Galiza:
«Milheiros de trabalhadoras e trabalhadores recorren A Corunha em defensa do Setor Naval» (boltxe.info)
Estado espanhol:
«Madrid embaratece o despedimento e assume que não vai criar emprego», de Alberto PRADILLA (Gara)
«Detenções e repressão para os que se manifestaram contra a reforma laboral em Madrid» (insurgente.org) / Ver também: SareAntifaxista
Leituras:
«"Minijobs" y pluriempleo», de Alvaro REIZABAL (boltxe.info)