A homenagem que se prestou a Txiki em Barcelona (aqui, sim, foi possível). Lamentamos profundamente que um lutador antifascista assassinado pela ditadura franquista não possa ser honrado na terra pela qual lutou. Solidarizamo-nos com os companheiros da Ahaztuak que, no âmbito das suas actividades para a recuperação da memória histórica e da sua luta pela verdade, a justiça e a reparação, quiseram recordar Txiki e os restantes fuzilados no dia 27 de Setembro de 1975, o que lhes foi proibido pela Audiência Nacional espanhola.
Honrar a memória antifascista não pode ser enaltecimento do terrorismo, mas tão-só recordar que há 34 anos ainda vivia um ditador genocida, que, após 40 anos de morte, repressão e proibição, nos deixou uma monarquia e uma interminável transição para uma democracia que nunca mais chega.
Solidariedade com as últimas vítimas do franquismo (27 de Setembro de 1975).
Fonte: SareAntifaxista