quinta-feira, 18 de março de 2010

Entrevista: «A história de Euskal Herria está cheia de versões oficiais viciadas, que respondem aos interesses de Estado»


Jon Enparantza, advogado da família de Jon Anza, afirma que existem muitas lacunas na versão oficial, e que a principal questão é saber o que se passou durante os dez dias que o Jon esteve em paradeiro desconhecido. Reconhece que foram surpreendidos pelo aparecimento do corpo e pelo facto de ter passado mais de 10 meses na morgue. A família continuará a exigir que se esclareça o que aconteceu.

Aceder à entrevista em apurtu.org

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"À espera dos resultados definitivos da autópsia, o corpo de Jon Anza continua no Hospital Rangueil, em Toulouse. A médica de confiança, em declarações ao Gara, não atribuiu grande importância a este exame, do qual pouco esperava após doze dias de hospitalização e tratamento, e valorizou o relatório clínico, que está sob segredo de justiça e ao qual ainda não teve acesso".

Jon Anza aparece morto em Toulouse: «O caso Anza salta para os semanários críticos, que dão crédito às suspeitas», em Gara
É o caso de Le Canard Enchâiné, em que Sorj Chalandon escreve o artigo «Suspeitas sobre um basco esquecido na morgue», ou da revista Marianne, em que Périco Légasse se interroga: «Quem matou o militante da ETA?».