A autópsia do cadáver de Jon Anza foi efectuada sem a presença de um médico forense de confiança, como tinham reclamado os seus familiares. O corpo do militante donostiarra continua no Instituto Médico Forense de Rangueil, já que a família e os seus advogados vão solicitar que se lhe seja feito um novo exame.
Quatro guardas civis abandonaram um aparthotel de Toulouse e deixaram para trás as pistolas após a denúncia pública do desaparecimento de Jon Anza
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De Gómez Liaño a Kayanakis
Cerca de 80 pessoas responderam ao apelo que familiares e o Movimento pró-Amnistia tinham feito para se deslocarem ontem de manhã ao Instituto Médico Forense de Rangueil de forma a que na autópsia ao cadáver do militante da ETA participasse um forense de confiança, e juntaram-se no exterior com ikurriñas e faixas a exigir a verdade sobre o caso.
Segundo informou o Movimento pró-Amnistia, depois de a presença do médico de confiança e do advogado da família terem sido proibidas, um grupo de pessoas tentou entrar nas instalações que albergam o depósito de cadáveres, mas a Polícia francesa carregou sobre eles lançando gases lacrimogéneos, tendo-se vivido momentos de grande tensão.
Depois, chegaram mais reforços e a Polícia montou um grande dispositivo à volta do centro hospitalar.
Segundo relatou um membro do colectivo Jon Anza à Infozazpi Irratia, os familiares solicitaram na sexta-feira passada à procuradora Anne Kayanakis que um médico de confiança pudesse estar presente na autópsia, e estavam à espera de resposta.
Finalmente, por volta das 10h15 foi-lhes comunicado que a autópsia já tinha terminado, sem que o médico designado pela família tenha estado presente. Maite Goienetxe, membro do Jon Anza Kolektiboa, referiu que a procuradora Anne Kayanakis não deu autorização para que um forense de confiança participasse no exame médico.
O corpo continua em Toulouse
Goienetxe perguntou «que escondem e porquê», e depois de referir que «este corpo tem uma história e a autópsia teria permitido saber alguma coisa», afirmou que «nos impediram».
Até ao momento, o corpo do militante donostiarra continua em Toulouse, enquanto a família e os advogados aguardam por uma resposta ao pedido de que lhe seja feito um novo exame médico.
O Movimento pró-Amnistia afirmou que «o corpo de Jon apareceu, mas o Estado francês mantém-no sequestrado» e reiterou o seu apelo para que as pessoas se desloquem a Toulouse para apoiar a família.
Fonte: Gara
Quatro guardas civis abandonaram um aparthotel de Toulouse e deixaram para trás as pistolas após a denúncia pública do desaparecimento de Jon Anza
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Cerca de 80 pessoas responderam ao apelo que familiares e o Movimento pró-Amnistia tinham feito para se deslocarem ontem de manhã ao Instituto Médico Forense de Rangueil de forma a que na autópsia ao cadáver do militante da ETA participasse um forense de confiança, e juntaram-se no exterior com ikurriñas e faixas a exigir a verdade sobre o caso.
Segundo informou o Movimento pró-Amnistia, depois de a presença do médico de confiança e do advogado da família terem sido proibidas, um grupo de pessoas tentou entrar nas instalações que albergam o depósito de cadáveres, mas a Polícia francesa carregou sobre eles lançando gases lacrimogéneos, tendo-se vivido momentos de grande tensão.
Depois, chegaram mais reforços e a Polícia montou um grande dispositivo à volta do centro hospitalar.
Segundo relatou um membro do colectivo Jon Anza à Infozazpi Irratia, os familiares solicitaram na sexta-feira passada à procuradora Anne Kayanakis que um médico de confiança pudesse estar presente na autópsia, e estavam à espera de resposta.
Finalmente, por volta das 10h15 foi-lhes comunicado que a autópsia já tinha terminado, sem que o médico designado pela família tenha estado presente. Maite Goienetxe, membro do Jon Anza Kolektiboa, referiu que a procuradora Anne Kayanakis não deu autorização para que um forense de confiança participasse no exame médico.
O corpo continua em Toulouse
Goienetxe perguntou «que escondem e porquê», e depois de referir que «este corpo tem uma história e a autópsia teria permitido saber alguma coisa», afirmou que «nos impediram».
Até ao momento, o corpo do militante donostiarra continua em Toulouse, enquanto a família e os advogados aguardam por uma resposta ao pedido de que lhe seja feito um novo exame médico.
O Movimento pró-Amnistia afirmou que «o corpo de Jon apareceu, mas o Estado francês mantém-no sequestrado» e reiterou o seu apelo para que as pessoas se desloquem a Toulouse para apoiar a família.
Fonte: Gara
Quinta-feira, jornada de mobilização em toda Euskal HerriaConvocada pelo Movimento pró-Amnistia.
http://www.askatu.org/berria.php?id_edukia=4270&lang=eu
Blog berria / Novo blog: Zer egin duzue Jonekin? [O que é que fizeram ao Jon?]
http://zereginduzuejonekin.wordpress.com/
