sábado, 27 de março de 2010

Permach, Alvarez e Aldasoro saíram da prisão


Joseba Permach, Joseba Alvarez e Juan Cruz Aldasoro saíram da prisão depois de pagar a fiança decretada pela Audiência Nacional espanhola.

A Audiência Nacional espanhola impôs fianças de 50 000 euros a Joseba Permach, Joseba Alvarez e Juan Kruz Aldasoro, processados no sumário 35/02 aberto contra o Batasuna.
Permach e Alvarez abandonaram as prisões de Sevilha e Logroño ao princípio da tarde, enquanto Aldasoro saiu da prisão de Puerto por volta das 17h00.

A secção segunda da Sala Penal emitiu três autos nos quais lhes é proibido abandonar o Estado espanhol, lhes é retirado o passaporte e lhes são impostas idas semanais ao tribunal.

O tribunal, que tomou esta decisão - que contou com o aval da Procuradoria -, depois de os processados a terem solicitado, proíbe-os de fazer qualquer tipo de «reuniões, manifestações, actos públicos, formação de grupos, coligações ou partidos políticos de características idênticas ou qualitativamente similares» às do Batasuna, Herri Batasuna, Euskal Herritarrok e «suas sucessoras».

Em Outubro último, quando os três cumpriram dois anos de prisão, a Audiência Nacional espanhola decidiu mantê-los na prisão.
Joseba Alvarez foi detido no dia 2 de Outubro de 2007 por participar na manifestação realizada em Setembro, coincidindo com as regatas de Donostia. Dois dias depois, Permach e Aldasoro foram presos na operação iniciada em Segura contra a esquerda abertzale.

Assinaturas da Lokarri
Lokarri entregou na Audiência Nacional espanhola e no Palácio da Moncloa um documento, apoiado por 2896 assinaturas, no qual se exige a libertação dos representantes da esquerda abertzale encarcerados.

De acordo com uma nota publicada pela plataforma Lokarri, no documento pede-se à Audiência Nacional espanhola «a imediata libertação» dos independentistas e ao Governo, «que não tome novas decisões, como ilegalizações e detenções, que dificultem o debate interno».

A delegação da Lokarri também se deslocou até à prisão de Navalcarnero, onde está preso Arnaldo Otegi, para lhe entregar uma carta em que lhe davam conta desta iniciativa.
As autoridades da prisão «recusaram-se a receber a carta, pelo que lhe será enviada por correio postal».
Fonte: Gara