«Segundo uma fonte próxima das investigações, o corpo de Jon Anza terá sido encontrado na morgue de Toulouse... Jon Anza terá sido vítima de uma indisposição na via pública. Terá falecido uma semana depois sem que tenha sido possível confirmar a sua identidade até agora.»
Esta foi a informação ontem divulgada no jornal local da France 3 Euskal Herri, relativamente ao militante basco Jon Anza, desaparecido desde 18 de Abril, quando ia apanhar o comboio na estação de Baiona com destino a Toulouse. Por outro lado, o Movimento pró-Amnistia informa que a Polícia francesa contactou a família de Jon Anza às 17h30 para lhes comunicar que o corpo encontrado podia ser o de Jon Anza e que estavam a ser feitos exames complementares. A procuradora Anne Kayanakis, que tem o dossier a seu cargo, contactada pela nossa redacção, não quis prestar declarações, e não desmentiu nem confirmou a informação. A AFP, que cita fontes próximas do caso refere «que o corpo de Jon Anza foi identificado na morgue do hospital Purpan, em Toulouse, e que o militante terá sido encontrado morto na via pública na sequência de 'problemas de saúde' no final de Abril de 2009, em Toulouse. Apesar dos avisos de busca efectuados pela direcção inter-regional da Polícia Judiciária, a morte de Jon Anza, encontrado sem documentos, não foi anunciada e o seu cadáver não pôde ser identificado.»
Agora, levantam-se diversas questões. Como é que não foi possível encontrar o corpo de Jon Anza anteriormente, sendo que, de acordo com as fontes policiais, a morgue do Hospital de Toulouse tinha sido inspeccionada, há vários meses, tal como as dos hospitais dos arredores. O que parece lógico. E o facto é que as impressões digitais de Jon Anza eram do conhecimento dos serviços policiais.
Béatrice MOLLE
Fonte: le_journal_Pays_Basque-EHko_Kazeta
Esta foi a informação ontem divulgada no jornal local da France 3 Euskal Herri, relativamente ao militante basco Jon Anza, desaparecido desde 18 de Abril, quando ia apanhar o comboio na estação de Baiona com destino a Toulouse. Por outro lado, o Movimento pró-Amnistia informa que a Polícia francesa contactou a família de Jon Anza às 17h30 para lhes comunicar que o corpo encontrado podia ser o de Jon Anza e que estavam a ser feitos exames complementares. A procuradora Anne Kayanakis, que tem o dossier a seu cargo, contactada pela nossa redacção, não quis prestar declarações, e não desmentiu nem confirmou a informação. A AFP, que cita fontes próximas do caso refere «que o corpo de Jon Anza foi identificado na morgue do hospital Purpan, em Toulouse, e que o militante terá sido encontrado morto na via pública na sequência de 'problemas de saúde' no final de Abril de 2009, em Toulouse. Apesar dos avisos de busca efectuados pela direcção inter-regional da Polícia Judiciária, a morte de Jon Anza, encontrado sem documentos, não foi anunciada e o seu cadáver não pôde ser identificado.»
Agora, levantam-se diversas questões. Como é que não foi possível encontrar o corpo de Jon Anza anteriormente, sendo que, de acordo com as fontes policiais, a morgue do Hospital de Toulouse tinha sido inspeccionada, há vários meses, tal como as dos hospitais dos arredores. O que parece lógico. E o facto é que as impressões digitais de Jon Anza eram do conhecimento dos serviços policiais.
Béatrice MOLLE
Fonte: le_journal_Pays_Basque-EHko_Kazeta
-
Ver Também: «A Polícia diz que Jon Anza terá estado 'desaparecido' onze meses numa morgue de Toulouse», em Gara
-
Ver também: Editorial: «Anne Kayanakis deve dar uma explicação veraz», em Gara