As teses policiais pré-concebidas foram o fio condutor do depoimento na AN espanhola do principal perito deste caso, o polícia identificado com o número 19.242 e já conhecido de outros processos. Apoiou a tese da Procuradoria segundo a qual a ETA está na origem do Bateragune e defendeu a ideia de que foi a organização armada que pediu ao MLNV [Movimento de Libertação Nacional Basco] no seu conjunto que promovesse a criação de um pólo soberanista. O julgamento será retomado amanhã às 10h00.
VER: Gara
Notícia mais desenvolvida: «O chefe policial não vê "nada de novo" na esquerda abertzale», de Ramón SOLA (Gara)
«Acções em defesa dos direitos civis e políticos para Euskal Herria em Madrid, Milão e Londres» (askapena.org)
«Concentrações de apoio aos arguidos no "caso Bateragune", amanhã, em Barcelona e Madrid» (askapena.org)
Ver também: «Rubalcaba defende a repressão política para que "não nos ganhem a paz"» (Gara)
Horas depois de cerca de 12 000 pessoas terem denunciado em Donostia os julgamentos políticos, o ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, defendeu a continuação da estratégia de perseguição e pressão sobre a esquerda abertzale para que «não nos ganhem a paz». Ao mesmo tempo, numa outra entrevista, Patxi López queixava-se pelo facto de o Bildu ter sido o que mais lucrou eleitoralmente com o novo cenário, e não o PSOE, que diz ter sido o partido-chave.