terça-feira, 7 de setembro de 2010

Declaração da ETA: Nada a ver com as quatro tréguas anteriores


O fim dos atentados anunciado pela ETA não tem nada a ver com os de 1989, 1998 e 2006, e só um pouco com o de 1996. Como realçou a esquerda abertzale, desta vez a sua decisão é unilateral e incondicional, o que lhe atribui um carácter muito especial. A história mostra que nessas quatro tentativas as condições e garantias pactuadas previamente - duas vezes com o Estado e uma com partidos bascos - não foram cumpridas ou não se mostraram adequadas. Agora, a nova clave é o envolvimento popular.
VER: Gara

Rubalcaba continuou a alertar para os atentados apesar de conhecer a decisão da ETA
O ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, sabia havia meses que a ETA tinha decidido não empreender acções armadas, mas, apesar disso e sem qualquer embaraço, continuou a vaticinar a possibilidade de novos atentados a prazo fixo. Nenhum dos seus anúncios se cumpriu. O último fê-lo a 1 de Julho, quando, apesar de conhecer a decisão da ETA, o ministro pediu publicamente que se estivesse «especialmente atento» porque «sabemos que a banda gosta do Verão».
VER: Gara