Fonte: ateakireki.com
Ver também: «Apelo à participação na manifestação de sábado: "Os nossos familiares são reféns de um Estado que continua a ilegalizar ideias e a perseguir o adversário político"» (ateakireki.com)
Familiares dos 34 navarros e navarras que estão na prisão acusadas de militar em organizações da esquerda abertzale deram ontem uma conferência de imprensa em Iruñea e lançaram um apelo à participação na manifestação deste sábado.
«Trinta e quatro navarros e navarras encontram-se encarcerados e dispersos sob a acusação de militar em organizações da esquerda abertzale» (ateakireki.com)
Os jovens de Iruñea acusam a AN de «andar a brincar» com eles
Os onze jovens de Iruñerria acusados de pertencer à Segi manifestaram o seu desagrado com a decisão da Audiência Nacional (AN) de adiar o julgamento previsto para 4 de Outubro. Acusam o tribunal de «brincar com os cidadãos de Euskal Herria como se fossem bonecos».
Consideram que a AN abusa do seu poder, «detendo, incomunicando, torturando e encarcerando as pessoas num dia qualquer, em conformidade com os seus interesses políticos». Pensam que a decisão se fica a dever ao facto de Madrid não achar que o actual momento político é o mais «adequado», deixando-nos por isso «à espera, para que depois possam utilizar as nossas detenções quando lhes for conveniente».Acrescentam que esta decisão não advém do facto de «irem estudar as denúncias de torturas» feitas pelos jovens, nem de admitirem que, «de acordo com a Constituição, nesta falsa democracia não se podem fazer julgamentos políticos».
Avisam o tribunal que poderá detê-los, obrigá-los a pagar fianças ou a assinar declarações nos tribunais, «mas que não serão capazes de os parar».
Os processados, que enfrentam duras penas de prisão, agradeceram os apoios que receberam, e pedem às pessoas que participem na manifestação de sábado em Iruñea (Golem, 17h30) e que vão juntando cada vez mais forças.Fonte: Gara
Mila Ioldi recupera a liberdade, mas tem de passar mais uma noite na prisão
Mila Ioldi deixou hoje ao princípio da tarde a prisão de Langraiz, onde foi recebida por familiares, pessoas próximas e amigos.
As Instituciones Penitenciarias tinham-na intimado a comparecer na prisão de Martutene às 18h00, para lhe colocar uma pulseira electrónica com que continuará a estar controlada 24 horas por dia. No entanto, uma vez ali chegada, os responsáveis da prisão afirmaram que tinha havido «uma falha de coordenação» e que o aparelho de controlo férreo não tinha chegado à prisão, pelo que a «ex-presa ainda presa» passará esta noite em Martutene, devendo ser então libertada amanhã.
A ataundarra sofre de uma doença grave e o seu caso é um dos que foram reiteradamente denunciados pela associação Jaiki Hadi no seu último relatório, juntamente com os de Ibon Iparragirre, Txus Martin, Gotzone López de Luzuriaga, Inma Berriozabal, José Angel Biguri, Iñaki Etxeberria, Jesús Mari Mendinueta e Josetxo Arizkuren. Recentemente, a esses juntaram-se os de Ibon Fernandez Iradi, Mikel Izpura, Unai Parot e Aitor Fresnedo.
Ioldi foi extraditada pelo Governo do México em Janeiro de 2001 com o seu companheiro, José Ramada. Em Janeiro ia cumprir onze anos de prisão.
Fonte: Gara