O Colectivo de Presos e Presas Políticos Bascos (EPPK) fez saber, através de um comunicado chegado ao Gara, que decidiu juntar-se ao Acordo de Gernika, alinhando assim com dezenas de forças políticas, sindicais e sociais bascas no desenvolvimento de um cenário de paz e soluções em Euskal Herria.O conteúdo deste comunicado é publicado, na íntegra, na edição escrita de hoje deste jornal. Chega nas vésperas do acto previsto para amanhã no Lizeo Antzokia, na vila biscainha (Gernika), o mesmo local em que o Acordo foi anunciado faz agora um ano. Num primeiro momento foi subscrito por cinco forças políticas e mais 23 representantes de todo o tipo, mas este número aumentou consideravelmente em Fevereiro, com um outro acto no frontão Atano, em Donostia.
Em Dezembro último, o EPPK considerou que a aposta no processo democrático partia de «reflexões profundas, debates amplos e decisões políticas». Agora, o Colectivo acrescenta que o Acordo de Gernika se tornou «a referência» para a construção de um cenário democrático e que nessa medida conta também com o seu apoio.
«Para lá dos limites e dos obstáculos dos estados que nos têm cativos, o EPPK manifesta o seu firme compromisso com o avanço do processo democrático», declara o Colectivo. E apesar de admitir que a concretização desse cenário democrático «não é um desafio qualquer», mostra-se convencido de que isso se irá alcançar e anuncia a sua «total determinação em promover o processo democrático até ao final».
Fonte: Gara
EPPK-ren komunikatua: «Euskal Preso Politikoen Kolektiboak Gernikako Akordioarekiin bat egitea erabaki du»
«Acordo de Gernika: O conteúdo do acordo e o seu cumprimento efectivo, um ano depois»
O Acordo de Gernika estabeleceu uma série de princípios para criar as bases de uma situação de não-violência com garantias e um primeiro estádio de normalização política. São estas as demandas concretas e o balanço da situação um ano depois:
VER: Gara
