Os irmãos Daniel e Xabier Saralegi Aristu negaram hoje na Audiência Nacional ter ameaçado em 2003 dois guarda-costas de um vereador da Unión del Pueblo Navarro (UPN), factos que levaram a Procuradoria da Audiência Nacional a manter o pedido de um ano e oito meses de prisão.
Daniel Saralegi, a quem a Procuradoria acusa, juntamente com o seu irmão, da prática do crime de ameaças terroristas, negou também no julgamento ter feito um gesto com um telemóvel em que simulava estar a premir um botão para activar uma bomba contra um dos guarda-costas, que se encontrava nas imediações da casa do vereador a 3 de Novembro de 2010.
O arguido afirmou que tinha o seu telefone na mão porque estava à espera, com o seu irmão, de que um primo os viesse buscar; nessa altura, um dos guarda-costas, que estava em frente ao seu prédio - situado junto à casa do vereador -, começou a gritar com eles e a fazer-lhes gestos.
De acordo com as suas declarações, conheciam «de vista» o vereador e os seus guarda-costas, com quem «nunca» tinham tido problemas.Por seu lado, Xabier Saralegi afirmou que se limitou a dizer ao guarda-costas que os deixasse em paz.
Notícia completa: noticias de navarra via ateakireki.com
Josu Esparza: a audiência foi adiada
O tribunal de apelação de Pau adiou para 20 de Setembro uma decisão sobre a extradição de Josu Esparza para o Estado espanhol, argumentando que o mandado de detenção europeu emitido contra o jovem navarro ainda não tinha chegado às autoridades judiciais francesas.
Josu Esparza, membro do Movimento pró-Amnistia que vivia em Ipar Euskal Herria, foi detido no dia 7 deste mês em Donibane Lohizune (Lapurdi), tendo sido posteriormente libertado com medidas restritivas. / Béatrice MOLLE
Fonte: lejpb