Arrependimento? Como nos conhecem mal!
«Una ciaboga perfecta», de Iñaki SOTO (Gara)
Faz hoje um ano, num dia de regatas como o de ontem, a ETA anunciou a sua decisão de «não levar a cabo acções armadas ofensivas». Alguns dos que então tentaram retirar credibilidade e potencial a esse passo teimam ainda hoje em negar a evidência, apesar de os acontecimentos deste ano lhes tirarem a razão. Os acordos estratégicos entre partidos e a Declaração de Gernika, a que posteriormente a ETA também responderia positivamente, são exemplos das forças libertadas neste processo
Os acontecimentos políticos que se foram sucedendo ao longo do Verão, do anúncio das eleições antecipadas a nível do Estado espanhol até à recém-aprovada reforma da Constituição espanhola, são os pontos sobre os quais incide a reflexão de Arzuaga, que o conduz à convicção de que a unidade de acção abertzale é o instrumento mais eficaz face aos enredos do Estado (vide o apelo de Pérez Rubalcaba (Alfredo) a «ganhar nas urnas ao independentismo»).
«El precipicio español y el futuro de Euskal Herria», de Floren AOIZ (boltxe.info)
A verdade: o mais inteligente é afastarmo-nos do precipício espanhol e saltar para o caminho da independência. E quanto antes, melhor.