Começou ontem na AN espanhola o julgamento de onze jovens de Algorta e Berango (Bizkaia), que prossegue hoje e amanhã.
Na sessão de ontem os jovens recusaram-se a responder às perguntas da acusação. Em resposta às questões colocadas pelos advogados de defesa, negaram qualquer relação com a ETA e a participação em acções de kale borroka - precisamente aquilo de que foram acusados quando das detenções, levadas a cabo pela Polícia espanhola em Outubro de 2007.
Embora o protocolo concebido pelo juiz Baltasar tenha sido aplicado enquanto permaneceram incomunicáveis, denunciaram ter sido torturados e maltratados perante o juiz. No entanto, a única prova da acusação são precisamente os depoimentos efectuados na presença da Polícia.Os arguidos enfrentam penas que oscilam entre os sete e os catorze anos de prisão. Ao todo, a acusação pede 128 anos de prisão.
Apoiados pelo movimento Eleak, deram uma conferência de imprensa na sexta-feira, para pedir que os julgamentos dos jovens sejam abandonados de imediato. Para além disso fizeram um apelo à participação na manifestação que, no próximo dia 23 de Setembro, às 19h30, partirá da Telletxe plaza (Algorta, Bizkaia) em solidariedade com os arguidos.
Fontes: Gara, Berria e etengabe
A Audiência Nacional espanhola intimou dois moradores de Santuxu por causa de fotos de presos
No dia 17 de Dezembro do ano passado, a Sala Primeira da Secção Penal da AN espanhola determinou que a exibição de fotos de presos não implica forçosamente «enaltecimento do terrorismo», e que deve ser entendida como uma «forma de crítica política». Apesar disso, um outro juiz do mesmo tribunal de excepção decidiu que dois moradores do bairro bilbaíno de Santutxu têm de depor na AN por terem exibido fotos de presos na festas do bairro.
Fonte: Bilbo Branka
A Ertzaintza prendeu um jovem em Barakaldo, para acabar de cumprir a pena
A Ertzaintza prendeu Asier Gomez de Salazar hoje de manhã em Barakaldo (Bizkaia), para que acabe de cumprir a pena de prisão atribuída pela AN espanhola em 2008. Acusaram-no de, em Fevereiro desse ano, ter incendiado uma caixa de multibanco.
Prenderam-no nesse mesmo ano - juntamente com mais três pessoas -, e mantiveram-no na prisão durante algum tempo. Depois, sem que tivesse acabado de cumprir a pena, puseram-no em liberdade. Hoje, detiveram-no quando ia a sair de casa.
Fonte: Berria / Mais info: Gara