sábado, 24 de setembro de 2011

Kukutza bizirik! O Kukutza está vivo!

«Este episódio, que teria lugar em qualquer televisão do mundo, se isto alguma vez se tivesse passado no Irão, na Síria ou na Venezuela, não foi noticiado. Foi graças às rádios piratas que, durante todo o dia, os bascos se foram informando do que estava a acontecer em Bilbau.» (Bruno CARVALHO; ver abaixo, em iritzia/opinião)

Albistegiak, argazkiak, erreportaiak/Notícias, fotos, reportagens
«Os 31 detidos continuam na esquadra depois de uma tarde e uma noite de incidentes e enquanto prosseguem os trabalhos de demolição do Kukutza» (Gara)
As 31 pessoas detidas nas últimas 24 horas pela Polícia Autonómica Espanhola em Bilbo no âmbito dos protestos contra a demolição do Kukutza começam a ser presentes a um juiz hoje à tarde, enquanto prosseguem a ritmo acelerado, mesmo com os protestos dos moradores do bairro de Errekaldeberri, os trabalhos de demolição do gaztetxe.

«Ertzaintzak bortizki erantzun die eraisteagatik protestatu dutenei», de I. OIARZABAL e M. ASENSIO LOZANO (Berria)

[Diversas notícias e fotos] «Kukutza bizirik!» (SareAntifaxista)

«[Fotos, acompanhamento actualizado] Kukutza III assassinado, longa vida ao Kukutza IV» (boltxe.info via lahaine.org)

«Gero arte Kukutza!» (Bilbo Branka)

Violência policial em Bilbau (23/09/2011)

Iritzia/Opinião
«Se me ha paralizado el corazón», de Amparo LASHERAS
Cuando escribo esta columna, las excavadoras, escoltadas por la Ertzaintza, se disponen a derribar Kukutza. En twitter alguien ha escrito, «se me ha paralizado el corazón». A mí también. Mañana cuando lean esta columna amanecerá un día menos libre y más triste. Me es imposible aplacar la ira que siento ante el brutal ataque contra el proyecto de autogestión popular en Errekalde. Y aunque suene violento apelar a la ira para expresar un descontento social, la utilizo, porque la palabra indignación es otro de esos vocablos que han comenzado a cansarme y que, como democracia y paz, han perdido su fuerza y se han diluido en los controlados lenguajes socialdemócratas. La ira puede que no sea políticamente correcta, pero expresa el doloroso hartazgo que me invade al escuchar las mentiras de Azkuna o al ver las violentas actuaciones de la Ertzantza. Los gestores del neoliberalismo, por muy tontos y bravucones que sean, saben que un proyecto popular, organizado con creatividad y solidaridad, cala en la gente, en los pueblos o en los barrios donde se desarrolla. Marcan una pauta de actuación social diferente y, en momentos de crisis, hasta pueden ser contagiosos porque demuestran que son posibles. Constituyen los miedos ocultos del capitalismo, el enemigo incipiente y certero que es necesario abatir. Según escribo, recuerdo una canción de Silvio, de 1972, y me emociona la claridad con que las ideas recobran su sentido. «Siempre tendré un enemigo/ con el semblante arrugado/ y más cansado que yo. /Los que a lo largo de su sombra/ quieren cortar la medida/ de toda revolución».
Fonte: Gara

«Bilbau a ferro e fogo», de Bruno CARVALHO (5dias.net)
Este episódio, que teria lugar em qualquer televisão do mundo, se isto alguma vez se tivesse passado no Irão, na Síria ou na Venezuela, não foi noticiado. Foi graças às rádios piratas que, durante todo o dia, os bascos se foram informando do que estava a acontecer em Bilbau.

«Kukutza: Aire acondicionado por aire fresco», de Gabirel EZKURDIA (kaosenlared.net)
Nestes tempos de desassossego sistémico, em que a decadência dos pilares do Sistema é tão evidente, haverá a tendência para neutralizar qualquer possível alternativa que esteja fora do controlo do próprio Sistema.

«La decisión de permitir el derribo de Kukutza es plegarse a los intereses políticos y especulativos del PNV», de EZKER ABERTZALEA (ezkerabertzalea.info)
Para além disso, ao longo destes dias voltou a ficar patente o afã do PNV em destruir todos aqueles movimentos sociais ou expressões culturais que não controla.