«Não é só o Xabi e eu que vamos a julgamento, pois vai ser julgado o trabalho da Gora Iruñea! em prol de umas festas populares e participativas. O compromisso, neste caso com a cidade, é utilizado como prova de acusação contra duas pessoas que têm de ser julgadas em Madrid». Dani Saralegi, constituído arguido juntamente com o seu irmão num julgamento por «ameaças» que irá decorrer amanhã na Audiência Nacional espanhola, abordou ontem as razões apontadas pelo tribunal para os fazer sentar no banco dos réus. A acusação genérica é a de «ameaças terroristas», que se baseia exclusivamente no depoimento do guarda-costas de um ex-vereador de Iruñea que reside no mesmo prédio que eles.
O magistrado da acusação, no entanto, deu ainda mais um passo, transformando a militância em organismos populares como a Gora Iruñea! ou a participação numa lista ao Parlamento de Nafarroa ilegalizada há oito anos em razões para dar início ao julgamento. Ambos os irmãos enfrentam um ano e oito meses de prisão, 5000 euros de multa e três anos de impossibilidade de se aproximarem do local onde se deram os acontecimentos, ou seja, da sua própria casa.
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