«A página de contra-informação anti-repressiva Apurtu.org, fechada»
“Pouco depois de aparecer incriminada pelo diário espanhol de extrema-direita ABC, a página apurtu.org foi encerrada”.
«Apurtu Telebistaren aurkako kriminalizazioa»
“Apurtu.org web guneak martxan jarritako Apurtu Telebistaren aurkako kriminalizazio saiakera larria salatu du”.
«Apurtu.org reafirma o seu trabalho jornalístico e compromisso informativo»
“Dias depois de a página de Internet Apurtu.org ter dado um novo passo no seu trabalho jornalístico, com o início do funcionamento do original canal de televisão on-line Apurtu Telebista, hoje o diário espanhol ABC fazia eco de informações policiais que reforçam as tentativas de criminalização que o próprio meio informativo tem vindo a denunciar há alguns meses. Poucas horas depois da publicação do ABC, o portal informativo foi bloqueado”.
«A última intoxicação: presos com Internet nas celas»
“A notícia mais importante do dia! Mais até do que uma foto do rei de Espanha no diário monárquico [ABC]. Mais que qualquer informação sobre a crise. ‘Proetarras lanzan una TV por internet para mantener la moral de los presos’. A que se seguia: ‘los vídeos de «Apurtu telebista» atacan la dispersión y elogian a los reclusos que no quieren reinsertarse’.
A peça estava nas páginas interiores, assinada pelos seus autores, que, seguramente, se sentiram orgulhosos pelo exclusivo. E não é para menos.
Analisemos a notícia que nas páginas 14 e 15 do Abc surgia com o título «lanzan por internet un canal de TV 24 horas para enaltecer a ETA y reanimar a sus presos». Deixando de parte as acusações de delito aos promotores da página de Internet, é evidente que, se o que se pretende é 'mantener la moral de los presos' ou 'reanimarlos', o mais importante é que os citados presos possam ter acesso à Internet para ver os referidos vídeos.
E a brincadeira chega a este ponto. Porque, mesmo que os dois signatários se tomem por jornalistas, faltaram ao mais básico: a verdade. Um preso jamais poderá ver esses vídeos que lhes dêem ânimo e não é preciso ser nenhum lince para o ver. Não há Internet nas prisões!»