Doris Benegas, da Izquierda Castellana, leu um comunicado em que denuncia a “brutal campanha de intoxicação mediática” que a sua lista sofreu nos últimos dias com o propósito de a “criminalizar”.
Ontem de manhã, numa conferência de imprensa realizada em Donostia, a Iniciativa Internacionalista garantiu que vai estar presente nas eleições europeias de 7 de Junho, já que “as técnicas de manual” usadas pelo ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, com o intuito “de criminalizar, tentar isolar socialmente e reprimir”, não servirão para nada desta vez.
Representantes desta candidatura, em que participam elementos de referência da esquerda no Estado espanhol, como Ángeles Maestro, da Corriente Roja, ou o histórico militante antifascista basco Alfonso Sastre, apresentaram os pontos fundamentais do seu programa em Donostia.
Doris Benegas, da Izquierda Castellana, leu um comunicado em que denuncia a “brutal campanha de intoxicação mediática” que a sua lista sofreu nos últimos dias com o propósito de a “criminalizar” e assim poderem “justificar posteriormente qualquer tentativa de ilegalização”.
O texto esclarece que a Iniciativa Internacionalista é a “expressão de um processo de confluência de forças políticas e sociais, bem como de pessoas a título individual e de diversos âmbitos” que pretendem dar resposta à “situação de extraordinária emergência que vivem os povos e a classe trabalhadora”, o que se deve, entre outros motivos, à “regressão de direitos políticos, civis e sociais” e à crise económica. Isto “torna imprescindível a união de forças” para procurar uma saída baseada em critérios de “democracia e justiça social”.
“Foi isso que tornou possível o nascimento da Iniciativa Internacionalista e não a falácia de qualquer tipo de instrumentalização por parte de ninguém”, salienta o texto, em que se alude ainda ao “caloroso acolhimento” que a iniciativa política teve e que, segundo crêem, obterá “resultados politicamente bastante significativos”.
A Iniciativa Internacionalista considera que é por esta razão que o “PP, o PSOE e a IU puseram as mãos à obra para evitar” que tal aconteça, “tendo iniciado, em colaboração com os meios de comunicação mais fascistas, uma cruzada para que os cargos públicos retirem o seu aval à candidatura”, recorrendo a “pressões intoleráveis e a falsidades”.
Avisam que esta estratégia não lhes vai servir “de nada”, já que a Iniciativa Internacionalista “continuará a sua actividade política”, que levará a cabo nos próximos dias na Universidade Complutense de Madrid, em Saragoça, Segóvia, Valência e Sevilha.
Afirmam que estarão presentes, “por muito que custe a alguns, nas eleições de dia 7 Junho”, com este projecto político, que tem como eixo fundamental no seu programa a “justiça social”, “as liberdades democráticas”, a igualdade de género e os “direitos políticos”.
O acto foi encerrado pelo dramaturgo Alfonso Sastre, cuja presença como cabeça de lista nesta candidatura é simbólica, uma vez que, devido aos problemas de saúde que enfrenta e à idade avançada, se retiraria no caso de ser eleito e deixaria o seu lugar à número dois da lista, Doris Benegas.
Fonte: kaosenlared
Ver também: «Iniciativa Internacionalista, para “dar voz aos sem voz” na Europa», de Gari MUJIKA, Gara, 11/05/2009
Ontem de manhã, numa conferência de imprensa realizada em Donostia, a Iniciativa Internacionalista garantiu que vai estar presente nas eleições europeias de 7 de Junho, já que “as técnicas de manual” usadas pelo ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, com o intuito “de criminalizar, tentar isolar socialmente e reprimir”, não servirão para nada desta vez.
Representantes desta candidatura, em que participam elementos de referência da esquerda no Estado espanhol, como Ángeles Maestro, da Corriente Roja, ou o histórico militante antifascista basco Alfonso Sastre, apresentaram os pontos fundamentais do seu programa em Donostia.
Doris Benegas, da Izquierda Castellana, leu um comunicado em que denuncia a “brutal campanha de intoxicação mediática” que a sua lista sofreu nos últimos dias com o propósito de a “criminalizar” e assim poderem “justificar posteriormente qualquer tentativa de ilegalização”.
O texto esclarece que a Iniciativa Internacionalista é a “expressão de um processo de confluência de forças políticas e sociais, bem como de pessoas a título individual e de diversos âmbitos” que pretendem dar resposta à “situação de extraordinária emergência que vivem os povos e a classe trabalhadora”, o que se deve, entre outros motivos, à “regressão de direitos políticos, civis e sociais” e à crise económica. Isto “torna imprescindível a união de forças” para procurar uma saída baseada em critérios de “democracia e justiça social”.
“Foi isso que tornou possível o nascimento da Iniciativa Internacionalista e não a falácia de qualquer tipo de instrumentalização por parte de ninguém”, salienta o texto, em que se alude ainda ao “caloroso acolhimento” que a iniciativa política teve e que, segundo crêem, obterá “resultados politicamente bastante significativos”.
A Iniciativa Internacionalista considera que é por esta razão que o “PP, o PSOE e a IU puseram as mãos à obra para evitar” que tal aconteça, “tendo iniciado, em colaboração com os meios de comunicação mais fascistas, uma cruzada para que os cargos públicos retirem o seu aval à candidatura”, recorrendo a “pressões intoleráveis e a falsidades”.
Avisam que esta estratégia não lhes vai servir “de nada”, já que a Iniciativa Internacionalista “continuará a sua actividade política”, que levará a cabo nos próximos dias na Universidade Complutense de Madrid, em Saragoça, Segóvia, Valência e Sevilha.
Afirmam que estarão presentes, “por muito que custe a alguns, nas eleições de dia 7 Junho”, com este projecto político, que tem como eixo fundamental no seu programa a “justiça social”, “as liberdades democráticas”, a igualdade de género e os “direitos políticos”.
O acto foi encerrado pelo dramaturgo Alfonso Sastre, cuja presença como cabeça de lista nesta candidatura é simbólica, uma vez que, devido aos problemas de saúde que enfrenta e à idade avançada, se retiraria no caso de ser eleito e deixaria o seu lugar à número dois da lista, Doris Benegas.
Fonte: kaosenlared
Ver também: «Iniciativa Internacionalista, para “dar voz aos sem voz” na Europa», de Gari MUJIKA, Gara, 11/05/2009
