Oito anos depois da publicação de Mil historias insólitas del país de los vascos, Iñaki Egaña regressa com uma segunda parte, com um livro feito à base de anedotas e histórias curiosas que o autor foi retirando das publicações da imprensa do século XX e que apresentam um ponto de vista diferente sobre os bascos que viviam no país e fora dele.
Em 2001 publicou Mil noticias insólitas del país de los vascos com um óptimo acolhimento entre os leitores e, oito anos passados, durante os quais colaborou em dois programas de rádio e na coluna semanal de um diário, Iñaki Egaña apresentou ontem a segunda parte daquele exemplar: Mil nuevas noticias insólitas del país de los vascos (Txalaparta).
Acompanhado pelo fotógrafo e cineasta Fernando Larruquert, o autor destacou na conferência de imprensa que a inspiração para aquele projecto “veio de uma viagem que fiz a Barcelona de noite. Na estação comprei um livro de notícias históricas, creio que era da história mundial e, depois de o ler numa noite sem sono, pensei que os bascos, como qualquer outro povo, são desta índole e que se poderia fazer alguma coisa assim perfeitamente”.
Se naquela altura “fui eu que me dirigi até essas notícias – prosseguiu –, nesta segunda parte foram elas que vieram até mim. O outro foi um livro que me propus fazer e este foi um livro que, depois de oito anos a juntar notícias, me ocorreu e frutificou no que hoje apresentamos”. Egaña, que é autor de 25 obras, aprofundou a história do século XX e, mais concretamente, a Guerra de 36 e o franquismo, um facto que «me fez centrar mais nuns arquivos do que noutros”. O escritor donostiarra baseou-se, sobretudo, nas publicações periódicas do século passado, e não tanto em livros, pergaminhos ou documentos de arquivo como aconteceu no livro anterior. “Percorri toda a imprensa do século XX e isso permitiu-me encontrar algumas histórias insólitas”, pelo que nesta publicação predominam as notícias dessa época.
Em 2001 publicou Mil noticias insólitas del país de los vascos com um óptimo acolhimento entre os leitores e, oito anos passados, durante os quais colaborou em dois programas de rádio e na coluna semanal de um diário, Iñaki Egaña apresentou ontem a segunda parte daquele exemplar: Mil nuevas noticias insólitas del país de los vascos (Txalaparta).
Acompanhado pelo fotógrafo e cineasta Fernando Larruquert, o autor destacou na conferência de imprensa que a inspiração para aquele projecto “veio de uma viagem que fiz a Barcelona de noite. Na estação comprei um livro de notícias históricas, creio que era da história mundial e, depois de o ler numa noite sem sono, pensei que os bascos, como qualquer outro povo, são desta índole e que se poderia fazer alguma coisa assim perfeitamente”.
Se naquela altura “fui eu que me dirigi até essas notícias – prosseguiu –, nesta segunda parte foram elas que vieram até mim. O outro foi um livro que me propus fazer e este foi um livro que, depois de oito anos a juntar notícias, me ocorreu e frutificou no que hoje apresentamos”. Egaña, que é autor de 25 obras, aprofundou a história do século XX e, mais concretamente, a Guerra de 36 e o franquismo, um facto que «me fez centrar mais nuns arquivos do que noutros”. O escritor donostiarra baseou-se, sobretudo, nas publicações periódicas do século passado, e não tanto em livros, pergaminhos ou documentos de arquivo como aconteceu no livro anterior. “Percorri toda a imprensa do século XX e isso permitiu-me encontrar algumas histórias insólitas”, pelo que nesta publicação predominam as notícias dessa época.
Egaña também acedeu às histórias narradas por gente que lhe é próxima ou a outras vias que não as da leitura da imprensa. Assim, alimentou-se de conversas em fóruns da Internet, e de notícias enviadas de outros lugares do mundo, como a Euskal Etxea do México. “Creio que este livro tem bastante mais histórias do outro lado do Atlântico sobre bascos que para ali emigraram e é por isso que muitas delas me chegaram através de fóruns ou de centros bascos internacionais”, explicou.
“O descomunal fatiga-nos e o que nos é próximo emociona-nos” foi uma das frases destacadas pelo escritor, que considerou que se traduz “no êxito da vida”. “Somos pequenas tribos apesar de vivermos no século XXI. Quando damos um nome e um lugar a todos os acontecimentos, a todas as desgraças, a todas as alegrias, tornamos as coisas verosímeis, e tudo o resto nos parece por vezes uma crónica marciana”, concluiu.
Ariane KAMIO
Fonte: Gara
Editorial: txalaparta.com