No dia 28 de Maio terá início na Audiência Nacional espanhola, pela quarta vez, o julgamento contra os catorze imputados no sumário 15/02. O pedido da acusação eleva-se a 6 anos de prisão por “colaboração com grupo armado”.
As detenções, que ocorreram em Agosto de 2001 e Julho de 2002, basearam-se em auto-incriminações, denúncias de terceiros e confissões arrancados sob tortura. Como exemplo disso, basta lembrar as imagens de Juan Carlos Subijana e Unai Romano, que podem ser vistas na foto.
Daniel Gutierrez, Jose Ramón Acedo, Jon Etxeberria, Sendoa Domínguez, Iban Saez de Jauregi, Raul Vallinas, Aitor Duran, Unai Romano, Jokin Zerain, Juan Antonio Cortes, Susana Atxaerandio, Zigor Bravo, Juan Carlos Subijana e Enrique Urarte foram as pessoas notificadas para comparecer em tribunal, pela quarta vez. Por causas alheias e sem qualquer justificação, o julgamento já foi suspenso três vezes.
Cerca de 70 pessoas estiveram presentes na conferência de imprensa que decorreu na sexta-feira, na qual se pretendeu denunciar estes factos e, simultaneamente, fazer um apelo à sociedade para participar nas diversas iniciativas e mobilizações que terão lugar nos próximos dias.
Entre os presentes, houve uma vasta representação política – Antxon Belakortu e Iñaki Gil (EA); Iñaki Aldekoa e Mikel Basabe (Aralar); Aitor Bezares (Ezker Abertzalea) –, sindical e de movimentos sociais.
Esta operação policial, em que se viram implicadas dezenas de habitantes de Araba, começou em Agosto de 2001 e prolongou-se até Julho de 2002. As detenções partiram das “declarações e acusações que outros detidos realizaram durante o período de incomunicação, em que foram sujeitos a tortura”, recordou Unai Romano, um dos imputados.
O resultado desta operação foi a detenção e a incomunicação de cerca de vinte pessoas, sendo que algumas delas foram postas em liberdade poucos dias depois e outras após seis meses ou dois anos de prisão preventiva. Houve ainda mais nove pessoas que se viram obrigadas a comparecer no tribunal de excepção.
Actualmente, são 14 as pessoas que se vêem implicadas no sumário 15/02, treze das quais denunciaram ter sido torturadas perante o juiz instrutor, bem como em diversos tribunais. De todas estas denúncias, apenas uma se encontra actualmente nos tribunais europeus; as restantes foram arquivadas.
A respeito da denúncia de tortura realizada por Unai Romano, há seis meses que se encontra em Estrasburgo. Mas o gasteiztarra ainda não recebeu qualquer indicação sobre a sua possível aceitação.
As detenções, que ocorreram em Agosto de 2001 e Julho de 2002, basearam-se em auto-incriminações, denúncias de terceiros e confissões arrancados sob tortura. Como exemplo disso, basta lembrar as imagens de Juan Carlos Subijana e Unai Romano, que podem ser vistas na foto.
Daniel Gutierrez, Jose Ramón Acedo, Jon Etxeberria, Sendoa Domínguez, Iban Saez de Jauregi, Raul Vallinas, Aitor Duran, Unai Romano, Jokin Zerain, Juan Antonio Cortes, Susana Atxaerandio, Zigor Bravo, Juan Carlos Subijana e Enrique Urarte foram as pessoas notificadas para comparecer em tribunal, pela quarta vez. Por causas alheias e sem qualquer justificação, o julgamento já foi suspenso três vezes.
Cerca de 70 pessoas estiveram presentes na conferência de imprensa que decorreu na sexta-feira, na qual se pretendeu denunciar estes factos e, simultaneamente, fazer um apelo à sociedade para participar nas diversas iniciativas e mobilizações que terão lugar nos próximos dias.
Entre os presentes, houve uma vasta representação política – Antxon Belakortu e Iñaki Gil (EA); Iñaki Aldekoa e Mikel Basabe (Aralar); Aitor Bezares (Ezker Abertzalea) –, sindical e de movimentos sociais.
Esta operação policial, em que se viram implicadas dezenas de habitantes de Araba, começou em Agosto de 2001 e prolongou-se até Julho de 2002. As detenções partiram das “declarações e acusações que outros detidos realizaram durante o período de incomunicação, em que foram sujeitos a tortura”, recordou Unai Romano, um dos imputados.
O resultado desta operação foi a detenção e a incomunicação de cerca de vinte pessoas, sendo que algumas delas foram postas em liberdade poucos dias depois e outras após seis meses ou dois anos de prisão preventiva. Houve ainda mais nove pessoas que se viram obrigadas a comparecer no tribunal de excepção.
Actualmente, são 14 as pessoas que se vêem implicadas no sumário 15/02, treze das quais denunciaram ter sido torturadas perante o juiz instrutor, bem como em diversos tribunais. De todas estas denúncias, apenas uma se encontra actualmente nos tribunais europeus; as restantes foram arquivadas.
A respeito da denúncia de tortura realizada por Unai Romano, há seis meses que se encontra em Estrasburgo. Mas o gasteiztarra ainda não recebeu qualquer indicação sobre a sua possível aceitação.
Quarta notificação
Em Dezembro de 2006, os imputados neste sumário compareceram pela primeira vez no tribunal de excepção, e, por causas alheias, foi suspenso logo na primeira sessão. Os alaveses regressaram a casa à espera de uma nova notificação. Mas só viriam a ser notificados dois anos depois. E, novamente sem qualquer justificação, o julgamento voltou a ser suspenso.
Na terceira presença em tribunal, em Janeiro de 2009, voltou a haver suspensão de julgamento. No dia 28 de Maio, numa altura em que este processo está quase a fazer oito anos, os imputados “esperam” comparecer na Audiência Nacional. “Não podemos esquecer as despesas e o desgaste psicológico que implica ir até Madrid”, sublinhou Susana Atxaerandio, também imputada.
Antes dessas primeiras comparências, haverá várias iniciativas para denunciar tanto a tortura sofrida como aquilo que o próprio processo significa.
Zuriñe ETXEBERRIA
Notícia completa: Gara