Na sessão da Comissão de Cultura e Turismo do Parlamento navarro que teve lugar na quinta-feira, a UPN ficou sozinha no Parlamento navarro no veto que impôs ao Gara e ao Berria nas bibliotecas públicas, uma vez que os restantes partidos deram razão aos bibliotecários.
Asun Maestro, a presidente da ASNABI, interveio em representação dos bibliotecários. Também intervieram representantes dos partidos políticos NaBai, UPN, PSN, CDN e IUN. Todos, excepto a UPN, deram razão aos bibliotecários; Reyes Carmona (UPN) apenas dedicou dois minutos a este tema.
Carmona justificou o veto ao Gara e ao Berria em Barañain e Iruñea e criticou os bibliotecários por “não terem apresentado argumentos jurídicos”, assegurando que as decisões se encontram legitimadas e sustentadas em critérios objectivos.
No seu curto discurso, referiu que “é absurdo falar de censura”, porque “os utentes das bibliotecas podem consultar esses dois periódicos através das suas páginas na Internet”*.
Fonte: Gara
Notícia mais aprofundada: Gara
* Para infantilidade argumentativa UPN-like (é preciso não esquecer que gostam de inglês), não está mal. Bem ao nível de "Conde de Rodezno? Não, qual quê! Como puderam pensar em tal coisa, seus marotos?... Não é o senhor, o franquista, o das 58 000 penas de morte assinadas, o sétimo titular; é o título abstracto e em geral." Agora: "Censura, nós? Mas se nem ao menos bloqueámos o acesso on-line, francamente!"
Nafarroako liburutegiko langileak zensuraren aurka / Trabalhadores das bibliotecas de Nafarroa contra a censura. Manifestação dos bibliotecários e leitura de manifesto contra o veto imposto ao Gara e ao Berria, que ocorreu em Iruñea [Pamplona] a 23 de Abril, com o lema «Ni censura ni injerencia. Bibliotekak denontzat» [Nem censura nem ingerência. Bibliotecas para todos]. Vídeo da apurtu.org (!!!), quando podiam informar, antes da censura fascista.